Do ponto de vista da
política externa brasileira, a Ásia se apresenta como uma das frentes mais
promissoras de atuação diplomática no novo século que se abre. Trata-se de uma
das regiões de maior dinamismo do globo, abrigando uma riqueza de culturas,
etnias, religiões e instituições sócio-políticas. O perfil do Brasil na Ásia se
apresenta bastante sólido e consistente. O Brasil abriga importantes
contingentes populacionais de origens asiáticas diversas. Possui
relacionamentos densos e harmoniosos com vários países asiáticos e mantém o
desejo de estreitar crescentemente os laços com um número cada vez maior de
parceiros da região. Em que pesem esses desenvolvimentos auspiciosos, há,
ainda, em certos aspectos, uma significativa ausência de conhecimento e
compreensão entre o Brasil e aquela região que necessita ser superada.
A união e cooperação
entre o Brasil e a Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) se dá e se
dará num processo de economias
emergentes, globalização, consolidação de novos blocos econômicos e atores
estatais de integração regional. Diversas são as diferenças culturais entre
ambas regiões: história, religião, gastronomia, economia, etc. No entanto, o
capitalismo globalizado, norteado por uma espécie de “ocidentalização”, é elo
que liga o Brasil a esses países dentro do contexto de abertura de mercados,
cooperação em ciência e tecnologia, transferência de know-how em produção e
produtividade, entre outros.
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