quarta-feira, 28 de abril de 2010
Caos Aéreo na Europa
No dia 20 de Março um vulcão situado na geleira de Eyjafjälla na Islândia entrou em erupção. Instala-se assim um caos em companhias aéreas da Europa, pois a erupção lançou ao céu europeu uma grande nuvem de cinzas, tornando assim o espaço aéreo intransitável.
Com o fechamento de aeroportos no norte da Europa, aproximadamente um quarto do trêfego aéreo europeu foi afetado, visando à segurança na navegação aérea. Nos dias que se seguem, toda a Europa entra em um caos total. No segundo dia, cerca de 17 mil vôos foram cancelados. Os países afetados são muitos, como: França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Suíça, Holanda, Bélgica, Áustria, Polônia, Eslovênia, Croácia, Romênia, República Tcheca, Hungria, Irlanda, Sérvia, Dinamarca, Noruega, Finlândia, Suécia, Letônia, Estônia, Lituânia e Belarus.
No quarto dia de atividade vulcânica, cerca de 63 mil vôos foram afetados segunda a Eurocontrol (Agência Européia para a Segurança na Navegação Aérea). Em vista as muitas perdas até mesmo financeiras, os ministros de transporte da União Européia foram convocados pela presidência espanhola para uma reunião extraordinária, tendo como resultado uma flexibilidade dos países da União Européia em relação às restrições no espaço aéreo. Um mês após a erupção, o trafego aéreo europeu recupera parte de sua atividade, porém ainda assim o espaço aéreo de oito países está fechado. Nestes seis dias depois de instaurado o caos aéreo, mais de 80 mil vôos foram cancelados em toda a Europa, afetando várias atividades como o Futebol, o Mercado Financeiro, e até mesmo o lazer, pois muitos turistas não puderam ir e vir para a Europa.
No dia 21 de Abril, a Organização Internacional de Aviação Civil diz que é seguro voar na Europa, e segundo a Eurocontrol não há mais nenhum espaço aéreo totalmente fechado em toda a Europa. Cerca de 80% dos vôos voltaram a sua normalidade. Com a diminuição do lançamento de cinzas, hoje dia 22 de Abril quase 100% dos vôos voltaram ao normal.
Agora com o fim do caos, as agências começam a contabilizar suas perdas. Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo, calcula-se uma perda de aproximadamente US$ 1,7 bilhões das companhias aéreas, sem contar que cerca de 10 milhões de pessoas foram prejudicadas.
Por : Marco Felipe
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