PARA DILMA, RELAÇÕES
BRASIL - ÍNDIA
SÃO FONTE DE DINAMISMO PARA ECONOMIA MUNDIAL.
Em 2011, o comércio
bilateral entre Brasil e Índia chegou a US$ 9,2 bilhões e a meta é que chegue a
US$ 15 bilhões até 2015, algo que seria viável, segundo o governo, devido ao
dinamismo das duas economias.
O Brasil é o principal parceiro comercial da Índia
na América Latina e, nos últimos cinco anos, o intercâmbio comercial entre os
países cresceu 200%. Segundo a presidente Dilma, essa relação reforça uma
"tendência de profunda transformação" no fluxo de comércio e nos investimentos
internacionais, em relação à importância das economias dos países emergentes.
"Hoje, fica evidente que as relações entre nós não são apenas vantajosas e
produtivas, mas representam importante fonte de dinamismo para a economia
internacional."
Além do comércio bilateral, a visita de Dilma
Rousseff serviu para tratar temas que são caros aos países emergentes, como a
reivindicação por um maior poder de decisão em órgãos internacionais. Em
discurso em Nova Déli, Dilma mencionou a luta "para alterar a governança
dos organismos multilaterais de crédito, como o FMI e o Banco Mundial" e
"para reformar as Nações Unidas, com um Conselho de Segurança ampliado,
que ofereça importante contribuição para o sistema internacional, hoje carente
de legitimidade e de eficácia".
Análise:
A
partir de tal notícia e de um certo antecedente de conhecimentos gerais,
podemos extrair a importância que representa tal relação comercial para ambos
os países que, como visto, tem sofrido uma desaceleração de sua produtividade
industrial.
E
se já somos parceiros comerciais do país, por que não também nos aliarmos
politicamente? Este pode ter sido um dos motivos que levou Índia e Brasil a se
unirem à África do Sul em prol de desenvolver a coordenação
política e a coordenação econômica entre grandes democracias dos três
continentes em nível internacional.
Essas alianças comerciais e políticas têm se mostrado
cada vez mais importantes e eficientes no caso dos países emergentes que
precisam de ascensão no campo internacional e adquirir o direito de evoluírem
ao patamar de desenvolvidos.
Por: Márcia Lupiano.
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