Desde a catástrofe provocada pelo tsunami de março de 2011, a operadora da
central nuclear de Fukushima, em Tóquio, chamada Tokyo Electric Power (Tepco),
calculou em 30 trilhões de becquerels a quantidade de césio e estrôncio
radioativos que teriam chegado ao Oceano Pacífico, sendo que, cálculos
anteriores apresentaram que a quantidade de elementos radioativos que vazaram
ao mar deveria ser, no máximo, de 10 trilhões de becquerels de estrôncio 90 e
de 20 trilhões de becquerels de césio radioativo.
As situações continuam a se agravar. O problema
de vazamento de águas subterrâneas no mar é diferente do registrado nos últimos
dias, que provocou o vazamento no oceano de 300 toneladas de água altamente
radioativa presente em um tanque defeituoso de 1.000 toneladas. Este último
problema foi considerado um "incidente grave" na quarta-feira pela
autoridade de regulação nuclear. A Tepco tenta, no momento, instalar um sistema
capaz de bombear 100 toneladas de água subterrânea contaminada por dia, água
que seria filtrada e reciclada para resfriar os reatores da central.
Embora não tenha sido registrada nenhuma morte
como resultado direto das fusões de reatores em Fukushima, grandes áreas no
entorno da usina tiveram que ser evacuadas, e dezenas de milhares de pessoas
ainda não puderam retornar para suas casas.
Fonte: Correio Braziliense
Anna Beatryz Sousa de Paula – 1º semestre de Relações Internacionais.
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