Apesar das intervenções do Banco Central (BC), a moeda
norte-americana ultrapassou a barreira de R$ 2,40 e voltou a fechar no maior
nível em mais de quatro anos. O dólar comercial encerrou nesta segunda-feira
(19) vendido a R$ 2,4159, com alta de 0,83%. A cotação é a maior desde 3 de
março de 2009, quando a moeda foi vendida a R$ 2,441.
O artifício que o
Presidente do BC, Alexandre Tombini, usou hoje (19) para tranquilizar
o mercado, já que seus esforços técnicos e econômicos mostraram-se
ineficientes, foi que a adequada condução da política monetária contribui para
reduzir os riscos de inflação, bem como os riscos oriundos da depreciação
cambial. Tombini reitera
que “o BC está atento ao processo de realinhamento global das moedas e
acompanha com atenção os desenvolvimentos no mercado doméstico de câmbio”.
Nesse contexto, disse ele, a instituição não deixará de ofertar proteção (hedge cambial) aos agentes econômicos
e, se necessário, liquidez aos diversos segmentos do mercado.
Tombini ressaltou, mais uma vez, que
“as cotações oscilam” e que “a concentração de posições em uma única direção
poderá trazer perdas aos que apostam em movimentos unidirecionais da moeda”.
Um dos recorrentes problemas do Brasil
é a inflação, com os preços mascarados e a ação sem resultado positivo do BC em
relação a essas dificuldades econômicas. Podendo o Brasil estar na direção de
integrar os PIIGS.
Caio César – Pesquisa
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