quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Libia, fim ao regime ditatorial?
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A Líbia, um país rico em petróleo, é também o quarto maior produtor da África, estando somente atrás da Nigéria; Argélia e Angola, com reservas estimadas em 42 bilhões de barris.

O país, de 6,4 milhões de habitantes tem ainda o maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da África. A riqueza, porém, não é bem distribuída entre a população. Com relação ao período anterior à Gaddafi, um terço vive na pobreza e a taxa de desemprego é de cerca de 30%.

A situação vivida pela Líbia nos últimos meses, tem obtido repercussões além dos limites regionais do próprio país. É certo que as revoluções por parte dos que se opõe ao regime ditatorial de Muamar Kadafi, regime este que se estende dês do fim da década de 60 tem alcançado dimensões avassaladoras. Entre as principais causas das revoltas entre opositores ao regime e simpatizantes encontra-se no fato de que os rebeldes exigem o fim do regime ditatorial de Kadafi e que também haja mudanças na constituição do país, fato este totalmente inaceitável pelos fiéis ao governo de kadafi. O aumento no preço dos alimentos, o desemprego e a insatisfação dos jovens também deram início às revoltas.

Na tentativa de tomada do poder, os insurgentes além de tomarem a capital Libanesa, já conquistaram o complexo residencial de Gaddafi, chamado Bab al-Aziziya como também prenderam Seif al-Islam, filho e porta voz do regime. A busca pelo esfacelamento de um regime que perdura ha 42 anos tem levado os opositores ao governo há tomarem medidas consideradas de extrema periculosidade; ao disporem-se, por exemplo, de armamento bélico, e fortalecerem-se pela tomada de áreas com arsenais do governo. Estima-se que ate agora
aproximadamente 300 pessoas morreram.

Para alcançarem seus objetivos, os insurgentes necessitam que Muamar Kadafi, seja capturado, com isso, o Conselho Nacional de Transição (CNT) ofereceu recompensa de 1,6 milhões de dólares a qualquer pessoa que o entregar, vivo ou morto.

Quanto aos impactos desta intitulada guerra civil, tem-se por perigosa principalmente ao regime
da Síria, em que o presidente vem sendo alvo de ataques, esta se mostra perigosa no sentido de se conter uma revolta generalizada também na Síria, piorando o cenário.

Já se pensa no fim do regime ditatorial de Muamar Kadafi, o presidente francês Nicolas Sarkozy anunciou “uma conferencia de amigos da Líbia”, que devera ocorrer no dia 1 de Setembro; esta conferência tem por finalidade o estabelecimento de objetivos que visam medidas a serem tomadas na era pós-kadafi. Juntamente com o segundo na hierarquia dos liderados rebeldes, Mahmud Jibril; Nicolas Sarkosy convidou quatro dos países integrantes dos BRICS (Brasil, Rússia, China e Índia) a participarem da conferência.

O que se espera, no entanto é que as medidas propostas pela Organização das Nações Unidas (ONU), como as soluções propostas através do apoio por parte das grandes potências mundiais, conduzam a atual situação vivida na Líbia a um desfecho mais próximo a uma resolução pacífica.


Referências:

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/sarkozy-anuncia-%E2%80%9Cconferencia-de-amigos-da-
libia%E2%80%9D-para-setembro

http://www.paraiba.com.br/2011/08/24/26145-entenda-o-conflito-na-libia-em-10-perguntas-e-
respostas

http://carta-aberta.blogspot.com/2011/03/libia-revolta-causa-valida.html

Por Bianca Taufer Jobim
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