quinta-feira, 25 de abril de 2013

Itália- Mais do mesmo
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   Após cinco eleições mal sucedidas o parlamento italiano finalmente conseguiu eleger um chefe de estado. O atual presidente, Giorgio Napolitano, pela primeira vez na história italiana, foi reeleito para um novo mandato de sete anos.

    A reeleição só foi possível através de um consenso entre a esquerda de Pier Luigi Bersani, a direita de Silvio Berlusconi e as forças moderadas do atual primeiro ministro, Mario Monti. O governo se manteve dividido desde as eleições de fevereiro e somente agora coalizões começam a tomar forma.

    Contrariado, o ex-comediante e líder do MoVimento 5 estrelas, Beppe Grillo, incitou a população a protestar contra o pleito, o qual, segundo ele, foi um golpe contra a mudança e a renovação.

    E a cada momento o parlamento perde o apoio popular. A falta de estabilidade impede o governo de tomar medidas contra a crise econômica que assola país, e a crescente aproximação entre a esquerda e a direita pode ter efeitos colaterais a longo prazo.

    Diante de tantas dificuldades, a reeleição de Napolitano pode ter sido a escolha mais simples e momentaneamente eficaz, mas com o sistema parlamentar à beira da ruptura, esse talvez seja o tempo de se promover mudanças e não manutenções.


Fontes: www.nytimes.com, www.repubblica.it, www.g1.globo.com

Victor Milhomem, aluno do primeiro semestre de Relações Internacionais: RI-UCB

sábado, 20 de abril de 2013

Angela Merkel perde sua posição na lista das 100 pessoas mais influentes da Times
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       A Revista americana Times lança todo ano uma publicação na qual menciona as 100 pessoas mais influentes do mundo. A lista desse ano conta com personalidades políticas como Barack Obama e Kim Jong Um, o papa Francisco e ícones da cultura pop como o rapper americano JayZ e o diretor Steven Spielberg.

      Mesmo sendo chanceler da maior economia da Europa e tendo grande poder de influência sob as decisões tomadas na Zona do Euro, Angela Merkel foi uma das 35 mulheres que perderam sua posição na lista das 100 pessoas mais influentes da revista Times, junto com Christine Lagarde, a Presidente do FMI
.


       A perda do poder de influência da chanceler pode ser atribuída principalmente à posição conservadora que assumiu em relação ao casamento homossexual no último ano e ao falho plano de recuperação que sugeriu recentemente para recuperar a economia do Chipre.

      Esse fato somado aos recentes protestos de desaprovação às atitudes de Merkel e à derrota da União Democrata Cristã, partido de Merkel, no estado alemão da Baixa Saxônia, pode colocar em sérios riscos a reeleição da chanceler.


Natália Evangelista – aluna do 1° semestre de Relações Internacionais RI/UCB

Líder de novo partido na Alemanha pede que o país abandone a zona do Euro
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O líder de um novo partido anti-euro da Alemanha pediu neste domingo que o país abandone a zona do euro, afirmando que a moeda comum força os contribuintes alemães a resgatarem países falidos do sul europeu. Caso ocorra a saída da zona do euro, e a criação de uma nova moeda, que provavelmente seria desvalorizada, a Alemanha seria muito prejudicada, poís sua importação seria muito dificultada, tendo em vista o atual valor do dólar comercial. Por outro lado, facilitaria a exportação, mas há uma grande chance de a balança comercial alemã ter um defcit muito grande, o que prejudicaria ainda mais o país que luta contra a crise do euro. 


O partido adotou uma plataforma que pede mudanças no tratado europeu para permitir que cada um dos 17 países da zona do euro "decidam democraticamente qual moeda querem utilizar". "O euro foi um fracasso e seria ruim continuarmos a acreditar nesse conto de fadas. O fracasso do euro não significa o fracasso da Europa", disse Lucke. Puro idealismo. Seria até engraçado aprovar tal mudança, o conceito pelo qual a União européia foi criada, iria todo por água a baixo. Outro aspecto que deve ser salientado, é a questão de que toda a Europa está em crise, uma criação de várias moedas novas, apenas agravaria ainda mais a recessão que ja está estabelecida.

Fonte:  Estadão
Danilo Carmino aluno do primeiro semestre de RI-UCB

Suécia e a Sustentabilidade
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      A Suécia é bastante consciente em relação à sustentabilidade. Cerca de 250 mil casas recebem energia que provem da incineração do lixo orgânico e o país importa lixo da Noruega para realizar a conversão e abranger mais casas. O lixo orgânico é transformado também em biocombustivel. No que se refere à separação do lixo, a própria população faz o trabalho, lavando as embalagens e colocando-as em seus respectivos tambores. Nos mercados, há maquinas onde podem trocar latas e garrafas pets por 1 ou 2 coroas (cerca de R$ 0,50).Na cidade de Boras, apenas 1% do lixo é enterrado em aterros, sendo exemplo não apenas para o resto da Suécia, como para o mundo.



 Ana Laryssa, aluna do 1º semestre de RI-UCB

Possível acordo de livre comércio entre Japão e Austrália
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A Austrália está perto de fechar um acordo de livre comércio com o Japão após cinco anos de negociações. O Japão é o segundo maior parceiro econômico da Austrália e o acordo está mais próximo devido à melhoria do acesso a subsídios para os agricultores japoneses.

O acordo é de que a Austrália irá garantir os direitos aduaneiros mais baixos em uma quantidade fixa de produtos agrícolas, como a carne bovina e a exportação de lácteos. O Japão busca por uma diminuição de 5% sobre as tarifas dos carros, porém, Camberra continua firme em sua posição de não aceitar devido às perdas serem significativas para os cofres públicos.


O progresso nas negociações ocorreu pela eleição do primeiro ministro Shinza Abe, que deu prioridade para a política externa e para as relações com a Austrália. O ministro do comércio australiano afirma que o empenho continua para que o acordo ocorra com alta qualidade e grande abrangência. O Departamento das Relações Exteriores e Comércio afirma que maior parte do texto do acordo já está concluído e faltam apenas algumas mudanças em relação ao mercado final e ao investimento.
 
O acordo é de grande beneficio para os dois países, pois com a diminuição do tempo gasto com a burocracia e a diminuição do dinheiro gasto com as tarifas, o comércio entre os mesmos tende a aumentar e então elevar os respectivos PIBs.

Fonte: Financial Review

Joyce Roeder – 1º Semestre de Relações Internacionais. Ri/UCB.