domingo, 20 de maio de 2012

Países em Desenvolvimento Ganham Peso na Rio +20.
EQUIPE NUCSI21:21 0 comentários


            De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Brasil, mais de 100 chefes de estado confirmaram presença na Rio+20. Entretanto, Barack Obama e Angela Merkel, líderes dos Estados Unidos e da Alemanha, respectivamente, não virão para a conferência, bem como outros países desenvolvidos não enviarão seus líderes e, portanto, configuram baixas importantes para a Rio+20. No entanto, ao passo em que isso ocorre, chefes dos países em desenvolvimento vêm mostrando suas forças ao confirmarem e serem destaque no evento. Os países que integram os Brics e o Irã, por exemplo, enviarão seus líderes durante os dias 20 e 22 de julho. Apesar disso, 198 nações terão representação na Rio+20, por meio de diplomatas e ministros.

Por: Nathália Antunes

sábado, 19 de maio de 2012

Sensibilidade entre Reino Unido e China.
EQUIPE NUCSI13:12 0 comentários




            Nos últimos dias circulou na mídia internacional uma fala feita pelo líder espiritual, Dalai Lama, acerca de que a China tentaria envenená-lo para que as manifestações no Tibet se acalmassem, por ele representar o símbolo da resistência ao regime comunista desde a década de cinquenta e se recusar a condenar os protestos, acusando Pequim de supervisionar um "genocídio cultural" contra os tibetanos.
            A China controla o Tibete desde 1950, quando tropas de Pequim invadiram a região após a batalha sangrenta de Qamdo, uma das cidades mais populosas da região. Em 1959, Dalai Lama e alguns apoiadores deixaram o país, buscando exílio em Dharamsala, região no Himalaia. Desde então, tibetanos pedem pelo fim da dominação chinesa e a volta do líder espiritual.
            Diante de tal questão, o Ministério do Exterior da China, através de seu porta voz, Hong Lei, chamou a informação de falsa e que não vale a pena para governo chinês discutir e argumentar contra afirmações do tibetano, dizendo ainda que o líder espiritual se aproveita da religião para enganar as pessoas.
Dalai Lama
            Com um tom mais enfático, um dos principais veículos de comunicação chinês, o Global Time publicou em seu site que se fosse do desejo das autoridades chinesas a morte de Dalai Lama, ele já o teria sido eliminado antes. Já o diário britânico Sunday Telegraph publicou em seu site oficial um vídeo com a denúncia de Dalai Lama, que afirma que autoridades de Pequim teriam treinado agentes femininas para colocar veneno nos cabelos e nas roupas para quando o religioso as tocasse para dar a benção, entrasse em contato com o veneno.
            Portanto temos que as publicações em sites ingleses e o encontro do Primeiro-ministro britânico, David Cameron, com Dalai Lama fez com que a China expressasse forte insatisfação com os ingleses. A questão política que existente entre a China e o Tibet se estende por mais de 50 anos, marcados por protestos e forte repressão do sistema chinês, que através da censura e opressão mantem o controle sobre o território.

Fonte: O Globo
Feito por: Breno Augusto Alves

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Relatório da ONU Para a Rio +20 Pede Indicadores de Sustentabilidade.
EQUIPE NUCSI19:36 0 comentários

A conferência Rio+20, que acontece entre 13 e 22 de junho no Rio de Janeiro, terá a tarefa de desenvolver novos modelos de governança com base em desenvolvimento social, fortalecimento econômico e sustentabilidade ambiental, segundo o relatório "Povos Resilientes, Planeta Resiliente", da ONU.

A versão em português do relatório, produzido pelo Painel de Alto Nível de Sustentabilidade Global (GSP), foi divulgada nesta sexta-feira no Rio de Janeiro e exige, entre outras medidas, a criação de um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável para os países que incluam outros fatores além do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com o levantamento, o aumento do PIB mundial de 75% entre 1992 e 2010 foi acompanhado por um crescimento da disparidade entre os PIBs per capita de países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Entre as 56 recomendações aos governos participantes da conferência ambiental no Rio, estão também sugestões práticas como a reforma dos sistemas nacionais fiscais e de crédito para dar incentivo financeiro a práticas sustentáveis, a eliminação dos subsídios governamentais a combustíveis fósseis até 2020 e a incorporação dos "custos sociais e ambientais" no preço de produtos e serviços.

Por: Juliana Araujo.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

EVENTO: Abordagens Para Segurança Internacional.
EQUIPE NUCSI15:48 0 comentários










DATA: 29 de maio de 2012, terça-feira

LOCAL: Royal Tulip Brasília Alvorada

SHTN, Trecho 1, Conj. 1B, Bloco C - Brasília - Brasil

HORÁRIO: 10h00 às 18h00

INFORMAÇÕES: eventos@cebri.org.br ou 21 2206-4418

Conferência: Abordagens para Segurança Internacional: as experiências do Brasil e dos Países Baixos.

O Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), em parceria com o Instituto Holandês de Relações Internacionais Clingendael realizará a Conferência Internacional Abordagens para Segurança Internacional: as experiências do Brasil e dos Países Baixos no dia 29 de maio de 2012, das 10h00 às 18h00, no hotel Royal Tulip Alvorada, em Brasília.
O Brasil e os Países Baixos têm exercido, nos últimos anos, um papel ativo em operações de paz, ajuda humanitária e operações de estabilização, sob os auspícios das Nações Unidas e, no caso da Holanda, através da OTAN e da União Européia. O papel ativo do Brasil sublinha as ambições do país de ter um papel importante no cenário global. No caso dos Países Baixos, sua contribuição para a paz internacional e estabilidade está de acordo com a meta de sua política externa, isto é, fortalecer a ordem legal internacional. O envolvimento dos dois países corrobora a disposição de apoiar os esforços de manter e restaurar a paz e a ordem em áreas de conflito, contribuir para estabilização e reconstrução e, em geral, estimular o desenvolvimento econômico e político. O principal objetivo desta Conferência é promover a troca de visões e estimar quais lições podem ser aprendidas a partir dos envolvimentos do Brasil e dos Países Baixos em ajuda humanitária e operações de paz.

Dirigentes da Cúpula dos Povos Criticam a Rio +20 e Economia Verde.
EQUIPE NUCSI13:58 0 comentários


A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável terá como um dos objetivos fechar um acordo que disponibilize recursos financeiros para proporcionar uma transição do atual modelo econômico para a Economia Verde. Economia Verde, de acordo com  o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), é uma melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica. De forma simples, Economia Verde é um desenvolvimento ambientalmente responsável, socialmente justo e economicamente viável. É uma forma de continuar com o desenvolvimento economico, porém com maior carga de responsabilidade ambiental e social. Essa é uma das maiores propostas da Rio+20. Promover um divisor de águas na história da humanidade, estabelecendo a Economia Verde como nova forma de promover o desenvolvimento consciente.
Paralelo à Rio+20, acontece a Cúpula dos Povos, um evento organizado pela sociedade civil global. Nela, será trazido representantes e participantes de muitos movimentos socias, todos unidos pelo mesmo ideal contra a Economia Verde. Para eles, a Cúpula dos Povos representa um protesto contra a falta de ações desde a Rio92. É frustante ver que, desde essa última conferência, muito pouco foi feito para superar a injustiça social e ambiental. Para os participantes da cúpula, a Economia Verde é enganosa. No seu real sentindo, é uma forma de beneficiar o atual modelo econômico, garantindo a mercantilização da natureza à aqueles responsáveis pela atual crise econômica e ambiental.
As propostas da Economia Verde, no seu contexto de governança, tem como representantes o Banco Mundial e algumas agências da ONU. Isso, acarretará em privilégios para os interesses do mercado, ao contrário de trazer políticas públicas, verdadeiramente focadas nos problemas socioambientais. Enfim, a Economia Verde, para a Cúpula dos Povos, é uma maquiagem colocada sobre as faces do mesmo capitalismo. Mesmo capitalismo que desencadeou em processos de produção e consumo desenfreados e sem responsabilidades ambientais e sociais.
Por: Raquel Borsoi.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Normas de Sustentabilidade Serão Apresentadas na Rio +20.
EQUIPE NUCSI22:17 0 comentários


 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a International Organization for Standardization (ISO) vão participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, com o intuito de auxiliar as empresas na busca do desenvolvimento sustentável em seus aspectos econômicos, sociais e ambientais. Conferencistas estrangeiros, ligados ao tema do desenvolvimento sustentável, darão testemunhos de normas internacionais que foram desenvolvidas para cumprir os objetivos da Rio+20, entre elas a que estabelece critérios de sustentabilidade para bioenergia. Será abordado também o papel da ABNT como parceiro estratégico da ISO para fortalecer a participação dos países em desenvolvimento que vai demonstrar a importância das normas como ferramenta para o desenvolvimento sustentável sob a ótica do usuário, englobando a indústria, o governo, as organizações não governamentais e os trabalhadores, o que pode tornar concreto o anseio da sociedade mundial, que necessita de uma orientação sobre responsabilidade social.
Por: Matheus Atanam

WWF Vê a Rio +20 Atrasada.
EQUIPE NUCSI16:49 0 comentários


A biodiversidade no planeta teve uma redução média de 28% desde 1970, e o mundo precisaria aumentar em 50% para oferecer os recursos necessários para aguentar os atuais níveis de consumo e emissão de carbono, disse a organização ambientalista WWF na terça-feira. Caso o mundo não resolva o problema, até 2030 seriam necessários dois planetas Terra para sustentar a atividade humana, informou o grupo ao lançar seu relatório bienal sobre a biodiversidade e o meio ambiente, o “Planeta Vivo 2012”.
Segundo a organização, porém, os governos mundiais não estão no caminho para definirem um acordo para a preservação dos recursos naturais durante a cúpula do desenvolvimento sustentável do mês que vem no Brasil- conferência conhecida como Rio+20.
“Não acho que alguém conteste que não estamos nem perto de onde deveríamos a um mês da conferência em termos do progresso das negociações e de outros preparativos” - afirmou em Genebra, Suíça, o diretor-geral da WWF Internacional, Jim Leape.
Por: Renilda Cruz.

Guia de Estudos (Rio +20) - Simulação para Secundaristas.
EQUIPE NUCSI16:32 2 comentários


Abaixo, os links para o downloads:


1. Guia de Estudos: elaborado pelos membros do NUCSI, esse guia sobre a Rio +20 aborda os principais temas de discussão na conferência:  http://www.4shared.com/office/rSgNf1c8/guia_de_estudos__rio_20_.html?


2. Regras de Simulação: elaborado pelos membros do NUCSI, essas regras com base no modelo de negociação da Organização das Nações Unidas facilitará o desempenho dos delegados em futuras simulações. http://www.4shared.com/office/_vl6aL36/regras_de_simulao.html? 

Desempenho do Brasil no Âmbito do Desenvolvimento Sustentável.
EQUIPE NUCSI16:14 0 comentários


O vídeo abaixo, de 2009, mostra um pouco do papel que o Brasil tem desempenhado no âmbito do desenvolvimento sustentável em um mundo que chegou ao seu limite diante das questões ambientais.
Por: Laryssa Almeida.

Ameaças à Saúde do Planeta.
EQUIPE NUCSI16:06 0 comentários


A crescente população mundial e o consumismo ameaçam a saúde do planeta, alerta a organização ambientalista Fundo Mundial para a Natureza (WWF), que divulgou relatório sobre a saúde da Terra. A demanda por recursos naturais se tornou insustentável e exerce uma pressão "tremenda" sobre a biodiversidade do planeta, destaca a organização. A pesquisa citou o Qatar como o país com o maior desempenho ecológico, seguido do Kuwait e dos Emirados Árabes Unidos.
Dinamarca e Estados Unidos completam o ranking dos cinco primeiros, segundo cálculo com base na comparação de fontes renováveis consumidas contra a capacidade de regeneração do planeta. Foram levados em consideração nesta pontuação a área construída (urbanizada), a pesca, o uso das florestas, pecuária, emissões e área de cultivo. O Brasil, segundo o ranking do WWF, está na 56º posição, com um desempenho ecológico de 2,9 hectares globais por habitante, bem próximos à média mundial, que é 2,7 hectares globais por habitante.
De acordo com o estudo, "se todos vivessem como um morador típico dos EUA seriam necessários quatro planetas Terra para regenerar a demanda anual da humanidade imposta à natureza". O WWF afirma ainda que “se a humanidade vivesse como um habitante comum da Indonésia, apenas 2/3 da biocapacidade do planeta seriam consumidos”.
O relatório "Planeta Vivo" revelou que países de alta renda têm um desenvolvimento ecológico em média cinco vezes maior do que a de países de baixa renda. Segundo a pesquisa, a pegada ecológica dobrou de tamanho em todo o planeta desde 1966.
"Estamos vivendo como se tivéssemos um planeta extra à nossa disposição", disse Jim Leape, diretor-geral do WWF Internacional. "Estamos usando 50% mais recursos do que a Terra pode produzir de forma sustentável e a menos que mudemos o curso, este número crescerá rápido. Em 2030, mesmo dois planetas não serão suficientes", acrescentou.
A pesquisa, compilada a cada dois anos, reportou uma redução média de 30% na biodiversidade desde 1970, chegando a 60% nas regiões tropicais, duramente afetadas. O declínio foi mais rápido em países de baixa renda, "demonstrando como os países mais pobres e vulneráveis subsidiam o estilo de vida dos países mais ricos", destacou o WWF.
Em todo o mundo, cerca de 13 milhões de hectares de florestas foram perdidos por ano entre 2000 e 2010. "Uma demanda sempre ascendente por recursos de parte de uma população crescente põe uma enorme pressão sobre a biodiversidade do nosso planeta e ameaça nossa segurança, saúde e bem-estar futuros", informou o organismo.
O relatório é publicado às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a quarta maior cúpula sobre o tema desde 1972, e que será celebrada em junho no Rio de Janeiro.
Segundo a ONU, cerca de cem líderes mundiais estarão presentes no Brasil, com o objetivo de determinar o caminho rumo a uma economia que possa equilibrar crescimento econômico, erradicação da pobreza e proteção ao meio ambiente.
O WWF quer ver sistemas de produção mais eficientes que possam reduzir a demanda humana por terra, água e energia e uma mudança na política governamental que medisse o sucesso de um país para além do Produto Interno Bruto (PIB).
Mas o enfoque imediato precisa estar na redução drástica da pegada ecológica dos países de alta renda, particularmente sua pegada de carbono, destacou o WWF. "A Rio+20 pode e deve ser o momento de os governos estabelecerem um novo curso rumo à sustentabilidade", disse Leape.
"Este relatório é como um check-up planetário e os resultados indicam que temos um planeta muito doente", alertou Jonathan Baillie, diretor do programa de conservação da Sociedade Zoológica de Londres, que coproduziu o relatório, em conjunto com a organização Global Footprint Network, que elabora a pegada ecológica.
Por: Arthur Oliveira.

Fonte: G1.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Estados Unidos Ainda Não Veem o Brasil como um Ator Global.
EQUIPE NUCSI21:28 0 comentários


Brasil e Estados Unidos mantêm uma antiga e extensa relação econômica, política e social; e essas relações conheceram períodos de aproximação e distanciamento. Atualmente, o Brasil busca a construção de uma agenda cooperativa com os Estados Unidos, mesmo que a interação entre os dois países oscile entre um diálogo amistoso e uma indiferença sutil.
De um lado, pensadores brasileiros que veem o país do presidente Barack Obama como um modelo de ação e pensamento a ser seguido. De outro, os que veem os Estados Unidos como uma potência que cerceia as aspirações desenvolvimentistas de povos emergentes como o Brasil. Seguindo essa linha de raciocínio, Peter Hakim, presidente emérito do Inter-American Dialogue, disse, em entrevista ao The New York Times, que, sim, os Estados Unidos veem o Brasil como o país mais importante da América Latina, no entanto, não como um poder global.
            Em sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, a presidente Dilma Rousseff teve como prioridade na sua agenda de compromissos temas relacionados a comércio, energia, investimentos, cooperação educacional e ciência e tecnologia. A visita consistiu em mais um passo no processo de reaproximação entre os dois países. No entanto, temas que, a princípio, eram apontados como possíveis entre Dilma e Obama – como uma vaga permanente do Brasil no conselho de segurança da ONU e o programa nuclear do Irã – acabaram não sendo discutidos, o que reforça o sentimento de que os Estados Unidos não dá a devida importância para o Brasil no âmbito das questões globais.
            De fato, sabe-se que parte do descontentamento americano com o Brasil vem do excessivo viés kantiano da tomada de decisão em política externa brasileira. Por exemplo, certas políticas decisórias do governo Lula fizeram com que as relações diplomáticas do Brasil com os Estados Unidos ficassem à deriva, entre elas, o esboço de um acordo nuclear do ex-presidente brasileiro com o Irã. Por isso, o encontro entre Dilma Rousseff e Barack Obama foi importante para que houvesse a retomada de uma confiança mútua que acalorasse a antiga parceria estratégica – que é ampla, porém superficial – entre os dois países.
            Num primeiro momento, alterações substanciais na relação bilateral do Brasil com os Estados Unidos não eram previstas depois da viagem da presidente Dilma Rousseff. Os dois países deviam encontrar uma conexão comum entre os seus interesses. O ministro das relações exteriores, Antonio Patriota, disse que “O Brasil acredita em diplomacia, igualdade e tolerância”. Acontece que os norte-americanos esperam do Brasil, especialmente com a presidente Dilma Rousseff, mais pragmatismo. A ausência dessa conexão entre os dois países entra no debate ao reconhecimento do papel global do Brasil.
            Por outro lado, parte do silêncio mantido entre os dois presidentes diante das questões globais foi preenchido com a visita da secretária de Estado americana ao Brasil, poucos dias depois da visita da presidente Dilma aos EUA. Durante a visita de dois dias, Hillary Clinton se reuniu com o ministro das relações exteriores do Brasil para discutir questões de política externa, sobre temas globais e desafios da atualidade; além disso, participou da 3ª Reunião do Diálogo de Parceria Global Brasil-EUA, encontro anual, criado em 2010, que promove a coordenação bilateral em diversas áreas. Durante seu discurso, Hillary disse que “É difícil imaginar, no futuro, o Conselho de Segurança da ONU sem incluir um país como o Brasil, com todo o seu progresso e modelo de democracia”, renovando as esperanças brasileiras.
            Por fim e, ainda assim, permanecem dúvidas quanto ao não reconhecimento do Brasil como um ator global pelos Estados Unidos. Um artigo da revista inglesa The Economist intitulado “One Step at a Time: Two American Giants are Slowly Getting to Know Each Other” (Um Passo de Cada Vez: Dois Gigantes Americanos Estão, aos Poucos, se Conhecendo; em tradução livre) diz que a cooperação entre os dois países tende a crescer ainda mais agora que a presidente Dilma e o presidente Obama encontraram campos comuns para tratar de assuntos importantes. Reforçando a ideia de que os Estados Unidos permanecerão com a guarda alta até que o Brasil tenha “uma política externa clara”. 


Laryssa Almeida

Liberdade de imprensa e o desafio chinês
EQUIPE NUCSI17:04 0 comentários


          Mais uma vez podemos evidenciar claros sinais de desrespeito aos a liberdade de escolha e do direito de ir e vir das pessoas na China, evidenciando ainda mais as características opressivas do Estado Comunista. Nessa semana a China decidiu não renovar o visto da correspondente da versão em inglês da emissora de TV árabe "Al-azeera", Melissa Chan, fazendo com que a emissora fosse obrigada a fechar seu escritório no país, sendo que outros funcionários da emissora tiveram seus pedidos de vistos rejeitados. 

           Segundo o Clube dos Correspondentes Estrangeiros na China, o regime comunista decidiu por essa medida após a exibição de um documentário publicado pela rede em que trabalhava a jornalista, que não foi bem visto pelas autoridades chinesas. Após toda a repercussão desse assunto na impressa internacional, o Governo Chinês continua sem se manifestar sobre o fato ocorrido. Questionado sobre isso, o porta-voz da Chancelaria, Hong Lei, se limitou a destacar que "a China respeita a liberdade dos jornalistas estrangeiros, mas espera que eles trabalhem de acordo com o regulamento". Em contra partida, nos últimos dias, jornalistas que cobriam a situação do dissidente cego Chen Guangcheng foram convocados ao Departamento de Segurança Pública, onde, segundo o FCCC, ouviram a ameaça de terem seus vistos retirados se descumprirem as normas do país.

           Portanto, conforme já abordei em postagens anteriores, o sistema político chinês é por demais conservador e opressor, sendo que os direitos da população, se atendidos, são pautados no interesse e decisão do governo. Além do que o forte controle estatal sobre os meios de comunicação visa manter o estado como um filtro de notícias, sendo divulgado apenas o que interessa ao estado, contribuindo para sua imagem ou que não difame da mesma. Podemos entender que todo essa sensibilidade no controle dos meios de comunicação, principalmente nos últimos tempos, é dado ao receio de que por intermédio das redes sócias, grupos consigam se articular fazendo uma frente de oposição ao governo. Além do mais, que a questão da concessão de vistos a jornalistas, tornou-se um meio de censura, pois a não permissão da estadia do jornalista no país, reduz as chances de uma abordagem contra o estado chinês.

Fontes: Estadão.com; BBC Brasil.com; G1.com
Feito por Breno Augusto Alves Pereira Rosa

sábado, 5 de maio de 2012

Sensibilidade das relações entre China e Estados Unidos
EQUIPE NUCSI01:21 0 comentários



            Nos últimos dias ocorreu um atrito nas relações entre Estados Unidos e China em relação ao caso de Chen, um dos ativistas mais famosos da China, se refugiou na Embaixada americana por seis dias e fez com que Pequim pedisse a Washington desculpas oficiais. Essa questão evidenciou a questão dos direitos humanos na China, e levou a um quase embrolho diplomático com os Estados Unidos, que defendeu o ativista. A questão de Chen, se refere a um fato passado no qual ele foi colocado sob prisão domiciliar em 2010 e condenado a passar mais de quatro anos preso sob a acusação de prejudicar o tráfego e danificar propriedades, além de acusar autoridades locais em Linyi, na Província de Shandong, de forçar milhares de mulheres a fazer abortos ou serem esterilizadas como parte da política oficial de filho único.
            A crise diplomática ocorreu na mesma semana em que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, viajou à China para presidir o IV Diálogo Estratégico e Econômico entre os dois países, uma reunião anual que nesta edição ficou em segundo plano devido ao caso Chen. O Governo da China abriu nesta sexta-feira a porta para o dissidente Chen Guangcheng viajar aos Estados Unidos para estudar, no mesmo dia em que os dois Governos encerraram um diálogo estratégico onde admitiram diferenças na adoção de direitos humanos.
            Portanto temos que a pressão norte americana de adotar uma posição firme em relação a defesa do ativista chinês, muito sob pressão da oposição a Barack Obama nas próximas eleições, Mitt Romney, que chegou a acusar o governo atual de incapaz de gerir boas relações bilaterais com a China. Temos que a posição chinesa em conceder que Chan fizesse intercâmbio para os EUA representou a primeira medida tomada por Pequim para encerrar as tensões diplomáticas entre China e EUA que duraram semanas. Porém esse atrito serviu como motivo para Estados Unidos pressionarem a China quanto aos direitos humanos limitados e para que a China deixasse bastante claro, que existem diferenças entre ambos os países, e que cada um deve lidar com seus próprios problemas.  

Fonte: G1.com; Reuters.com; Folha.com
Por Breno Augusto

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Acirramento do embate pela soberania sobre o Mar do Sul.
EQUIPE NUCSI12:29 0 comentários



O arrefecimento das relações diplomáticas entre Filipinas e China nas últimas semanas demonstraram a sensibilidade regional diante de uma importante região, o Mar do Sul, área importante para o escoamento de produção da China. Recentemente, um navio de guerra das Filipinas e dois barcos de patrulha da China envolveram-se num confronto nas águas da Ilha de Huangyan. A causa deste incidente ocorreu devido ao fato das Filipinas tentarem capturar dois pescadores chineses. Porquanto a questão se agravou, pois a Ilha de Huangyan pertence à China e essa atitude das Filipinas viola a soberania chinesa, além de colocar em risco a paz e a estabilidade da região.
Através de documentação histórica é possível corroborar com a afirmação chinesa de posse sobre as ilhas do Mar do Sul, das quais nove ilhas são ocupadas pelas Filipinas desde a década de setenta. Tendo se filiado as grandes potências para circunscrever qualquer retaliação chinesa de retomada dos territórios, dado crescente aumento de poder chinês nas últimas décadas, além de colocar em risco a exploração de recursos marítimos e petróleo daquela região. Foi anunciado pelo jornal oficial do Exército de Libertação da China um alerta sobre os recentes conflitos com as Filipinas em mares disputados, no qual foram enviados navios de guerra de ambos os lados. Isso ocorre em momento de sensibilidade entre os países, e para colaborar com o arrefecimento do embate entre ambos, os Estados Unidos e as Filipinas atuaram em conjunto em mais de quinze exercícios miliares na região esta semana.
Diante de tal situação conturbada, temos a declaração do Governo Filipino que disse está preparado para o combate, caso haja qualquer ameaça sobre seu território, além da ameaça de levar a questão a ONU, para que se discuta a questão e encontre uma resolução favorável. papel norte americano que contribui para o aumento das diferenças entre os beligerantes. Em contra partida a China demonstra cautela e procura encontrar respostas amistosas aos países vizinhos, mesmo tendo sofrido a invasão de nove de suas ilhas decas atrás, a China persiste numa solução pacífica para a questão. Tal posicionamento é o cerne da política externa chinesa que através da  prosperidade e estabilidade da região, procura levar em consideração a segurança e desenvolvimento regional, porém já evidenciou que não abriria mão de qualquer recurso tendo em vista promover a proteção de sua soberania.

Fonte: Reuters
Por: Breno Augusto Alves Pereira Rosa