Segundo o Clube dos Correspondentes Estrangeiros na China, o regime comunista decidiu por essa medida após a exibição de um documentário publicado pela rede em que trabalhava a jornalista, que não foi bem visto pelas autoridades chinesas. Após toda a repercussão desse assunto na impressa internacional, o Governo Chinês continua sem se manifestar sobre o fato ocorrido. Questionado sobre isso, o porta-voz da Chancelaria, Hong Lei, se limitou a destacar que "a China respeita a liberdade dos jornalistas estrangeiros, mas espera que eles trabalhem de acordo com o regulamento". Em contra partida, nos últimos dias, jornalistas que cobriam a situação do dissidente cego Chen Guangcheng foram convocados ao Departamento de Segurança Pública, onde, segundo o FCCC, ouviram a ameaça de terem seus vistos retirados se descumprirem as normas do país.
Portanto, conforme já abordei em postagens anteriores, o sistema político chinês é por demais conservador e opressor, sendo que os direitos da população, se atendidos, são pautados no interesse e decisão do governo. Além do que o forte controle estatal sobre os meios de comunicação visa manter o estado como um filtro de notícias, sendo divulgado apenas o que interessa ao estado, contribuindo para sua imagem ou que não difame da mesma. Podemos entender que todo essa sensibilidade no controle dos meios de comunicação, principalmente nos últimos tempos, é dado ao receio de que por intermédio das redes sócias, grupos consigam se articular fazendo uma frente de oposição ao governo. Além do mais, que a questão da concessão de vistos a jornalistas, tornou-se um meio de censura, pois a não permissão da estadia do jornalista no país, reduz as chances de uma abordagem contra o estado chinês.
Fontes: Estadão.com; BBC Brasil.com; G1.com
Feito por Breno Augusto Alves Pereira Rosa
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