O
arrefecimento das relações diplomáticas entre Filipinas e China nas últimas
semanas demonstraram a sensibilidade regional diante de uma importante região, o
Mar do Sul, área importante para o escoamento de produção da China.
Recentemente, um navio de guerra das Filipinas e dois barcos de patrulha da
China envolveram-se num confronto nas águas da Ilha de Huangyan. A causa deste
incidente ocorreu devido ao fato das Filipinas tentarem capturar dois
pescadores chineses. Porquanto a questão se agravou, pois a Ilha de Huangyan
pertence à China e essa atitude das Filipinas viola a soberania chinesa, além
de colocar em risco a paz e a estabilidade da região.
Através
de documentação histórica é possível corroborar com a afirmação chinesa de
posse sobre as ilhas do Mar do Sul, das quais nove ilhas são ocupadas pelas
Filipinas desde a década de setenta. Tendo se filiado as grandes potências para
circunscrever qualquer retaliação chinesa de retomada dos territórios, dado
crescente aumento de poder chinês nas últimas décadas, além de colocar em risco
a exploração de recursos marítimos e petróleo daquela região. Foi anunciado
pelo jornal oficial do Exército de Libertação da China um alerta sobre os
recentes conflitos com as Filipinas em mares disputados, no qual foram enviados
navios de guerra de ambos os lados. Isso ocorre em momento de sensibilidade
entre os países, e para colaborar com o arrefecimento do embate entre ambos, os
Estados Unidos e as Filipinas atuaram em conjunto em mais de quinze exercícios
miliares na região esta semana.
Diante
de tal situação conturbada, temos a declaração do Governo Filipino que disse
está preparado para o combate, caso haja qualquer ameaça sobre seu território,
além da ameaça de levar a questão a ONU, para que se discuta a questão e encontre
uma resolução favorável. papel norte americano que contribui para o aumento das
diferenças entre os beligerantes. Em contra partida a China demonstra cautela e
procura encontrar respostas amistosas aos países vizinhos, mesmo tendo sofrido
a invasão de nove de suas ilhas decas atrás, a China persiste numa solução
pacífica para a questão. Tal posicionamento é o cerne da política externa
chinesa que através da prosperidade e
estabilidade da região, procura levar em consideração a segurança e
desenvolvimento regional, porém já evidenciou que não abriria mão de qualquer
recurso tendo em vista promover a proteção de sua soberania.
Fonte:
Reuters
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