sexta-feira, 31 de agosto de 2012

3º Seminário Nacional da Cátedra - Sérgio Vieira de Mello
EQUIPE NUCSI16:36 0 comentários

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Lunch Time - NESEDI
EQUIPE NUCSI17:04 0 comentários



terça-feira, 28 de agosto de 2012

EM AÍ:
EQUIPE NUCSI19:33 0 comentários


Eleições e política externa, por José Romero Pereira Júnior (Professor de RI na UCB)
EQUIPE NUCSI19:32 0 comentários


O ano eleitoral tende a acirrar o debate em torno dos mais variados temas. A campanha presidencial de 2010, em particular, promete guardar um espaço considerável para um acalorado debate em torno da política exterior do Brasil. Área tradicionalmente reservada aos iniciados (diplomatas ou acadêmicos), a política externa tem conquistado espaço cada vez maior no debate político nacional. Tal fato se deve, essencialmente, a dois fatores complementares: o primeiro referente à dinâmica de evolução do debate político interno e o segundo, à condução da própria política externa brasileira nos últimos anos.
Com a consolidação da democracia (a partir dos anos 1980), a estabilização econômica (a partir dos anos 1990) e a incorporação efetiva da questão social (intensificada nos anos 2000), houve, na política interna, uma tendência à convergência crescente entre os principais partidos competidores (particularmente, PT e PSDB) em torno das linhas gerais a serem seguidas. O debate passou a concentrar-se, já há alguns anos, em aspectos morais e de gestão. Nesse contexto, a política externa emergiu como área de escape (retórico ao menos) para as pretensões esquerdistas de parte do governo e foco de críticas substantivas por parte de setores da oposição.
Tal dinâmica de antagonismo alimenta e é alimentada pelo crescente alcance e pelo modo como tem sido conduzida a política externa do país no governo Lula. Como bem gostaria o presidente, “nunca antes na história desse país” esteve o próprio país – e sua política exterior – tão em alta. Como bem destacou recente matéria do The Wall Street Journal (publicada em 29/3), “de repente, o que o Brasil diz e faz importa no exterior”. Para além das conquistas internas, isto se deve, em parte, ao prestígio do presidente Lula (eleito estadista global no início do ano) e, em certa medida, à bem-sucedida estratégia de ampliação das parcerias, que não apenas assegurou mercados, mas ampliou a capacidade de interlocução do país.
A maior visibilidade externa não significou, contudo, o apaziguamento das divergências internas em torno da política externa – nem dele resultou. Ocorreu, de fato, sob acalorado debate a respeito do papel do Brasil na América do Sul e no mundo. A participação brasileira na crise de Honduras, o tratamento dos direitos humanos e a pretensão de mediar a questão nuclear iraniana são todos temas candentes, que deverão alimentar o debate em torno da condução da política externa brasileira e do papel do Brasil no mundo. Além deles, as frequentes crises com a Argentina, as reclamações paraguaias e uruguaias com as persistentes assimetrias no Mercosul e outras dificuldades para implementar um sólido projeto de integração deverão agregar elementos à disputa eleitoral em torno da política exterior. Somados, esses fatores devem assegurar um pouco de emoção e um espaço para o embate de ideias nas eleições de outubro.
José Romero Pereira Júnior é professor de Relações Internacionais e Coordenador da Pós-Graduação em Relações Internacionais e Diplomáticas da América do Sul da Universidade Católica de Brasília (romero@ucb.br).

www.mundorama.net

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Brasil em Armas, 2ª Guerra Mundial - 70 anos
EQUIPE NUCSI15:45 0 comentários

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

EVENTO:
EQUIPE NUCSI21:34 0 comentários


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Evento: IV Fórum Centro-Oeste de Relações Internacionais!
EQUIPE NUCSI22:07 0 comentários


Sergio Vieira de Mello, um grande Embaixador Brasileiro - Sua vida até a sua última missão em Bagdá. (Documentário)
EQUIPE NUCSI22:03 0 comentários


Nascido em 15 de março de 1948, no Rio de Janeiro, Sérgio Vieira de Mello ingressou cedo na carreira diplomática, seguindo a profissão de seu pai, que trabalhou na Argentina durante muitos anos. Aos 21 anos, começou a atuar na ONU, conciliando o seu trabalho com os estudos de filosofia na Universidade de Paris, onde morava. 

Na entidade, o brasileiro atuou no setor da ONU para refugiados, em Genebra, e serviu em operações humanitárias e de paz por regiões submetidas a conflitos e guerras como em Bangladesh, Sudão, Chipre, Moçambique e Peru. 

Conhecido como hábil negociador, Mello se destacou na área humanitária e, em 1981, foi nomeado para o cargo de Conselheiro Político Sênior das forças da ONU, no Líbano. Depois disso, ocupou diversas funções importantes na instituição, como a de diretor de departamento regional para Ásia e Oceania, enviado especial do Alto Comissário ao Camboja e coordenador humanitário da ONU na região dos Grandes Lagos, na África. 

Em 1996, Mello foi nomeado Assistente do Alto Comissário da ONU para refugiados e, dois anos depois, assumiu em Nova Iorque o cargo de subsecretário geral para casos humanitários e coordenador de Emergência. 

Em Kosovo, assumiu temporariamente a função de representante geral do secretário-geral da entidade. Já no Timor Leste, serviu como administrador transitório da ONU, levando o país à independência e à realização de eleições livres. 

Em 12 de setembro de 2002, foi nomeado para o cargo de Alto Comissário de Direitos Humanos da ONU, o mais alto posto da instituição em Direitos Humanos, onde ficaria até 2006. Em junho do mesmo ano, afastou-se da função para assumir como representante especial do secretário-geral, Kofi Annan, para o Iraque. No país, onde passaria quatro meses, Mello tinha a missão de trabalhar para restabelecer a tranqüilidade e ajudar o país a construir um governo democrático no pós-guerra. 

A sua missão foi interrompida após a explosão de um carro-bomba estacionado em frente ao hotel que servia de sede provisória da ONU no país. Aos 55 anos, o diplomata e outros 21 funcionários foram mortos e cerca de 150 pessoas ficaram feridas no mais violento ataque realizado contra uma missão civil da ONU até aquela época. Atribuído pelos Estados Unidos à rede Al Qaeda, o ataque provocou a retirada dos funcionários estrangeiros do órgão do território iraquiano. 

Após o velório no Brasil, o corpo do diplomata foi enterrado no cemitério de Plainpalais, em Genebra. Alguns meses após o atentado, a ONU realizou uma homenagem póstuma, entregando o Prêmio de Direitos Humanos das Nações Unidas àquele que foi um dos mais importantes diplomatas do Brasil e da entidade. Separado, Mello teve dois filhos com sua esposa francesa: Laurent e Adrian.

Em sua carreira de trinta anos nas Nações Unidas, grande parte dedicada ao ACNUR, Sérgio Vieira de Mello atingiu tantas conquistas que resumir seus sucessos seria diminuir as brilhantes contribuições deste homem extraordinário às vítimas de crises humanitárias e mesmo à humanidade como um todo. Ele pagou o preço final por suas convicções, princípios e dedicação em prover uma vida melhor aos desafortunados e vítimas mudas das atrocidades e crueldades humanas. Todavia, buscando enaltecer os mais importantes apectos de suas contribuições, são resumidas a seguir :

• Primeiro Plano de Ação Compreensivo do ACNUR (CPA), que colocou fim à Crise das “pessoas flutuantes” no Vietnã.

Como Diretor do Escritório para a Ásia (1988-1990), Sérgio planejou o primeiro Plano de Ação Compreensivo do ACNUR visando endereçar os problemas que pressionavam os refugiados da Indochina. O Plano de Ação Compreensivo foi lançado na Conferência Internacional de Refugiados da Indochina em acordo com o então Secretário Geral Perez de Cuellar em Genebra, Suíça, em junho de 1989. De forma unânime o Plano de Ação Compreensivo foi aceito pela conferência. Isto resultou em prover o ACNUR numa direção compreensiva para auxílio ao movimento das pessoas que flutuavam em busca de opção e provendo uma posterior proteção e assitência. Foi adotado pelo ACNUR como modelo para os planejamentos guias da organização que visassem prover proteção e assistência a refugiados. Mais tarde, em meados de 1995 quando o Plano de Ação Compreensivo vacilava sem rumo, o então Alto Comissário Sadako Ogata solicitou à Sérgio, então Diretor de Operações, para que assumisse tais responsabilidades. Ele rapidamente estabeleceu uma importante reunião interna em Cingapura para mapear as finalidades estratégicas do ACNUR. Isto foi seguido de um encontro com todos os países membros do Plano de Ação Compreensivo em Bangkok, os quais concordaram com uma data para finalizar a CPA. As coisas começaram a melhorar dali em diante e a CPA foi concluída em fevereiro de 1996.

• O acordo com o Khmer Vermelho para estabelecer com segurança a repatriação e o reassentamento de sucesso de mais de 370,000 Refugiados Cambodianos.

A despeito de todos conselhos de seus colegas, Sérgio – então Diretor da Autoridade Transacional da Operação de Repatriação e Reassentamento das Nações Unidas no Cambodia (UNTAC) em Phnom Penh, e Enviado Especial da ACNUR pelo Alto Comissário Ogata ao país (1991-1993), assumiu sozinho e de forma corajosa a missão no coração da terra do Khmer Vermelho. Sérgio negociou com o tão temido Khmer Vermelho um acordo bem amarrado que levou a um reassentamento bem sucedido de 370,000 refugiados do Cambodia.

• Planificação e organização de uma Conferência Regional sobre movimentos de refugiados da Comunidade dos Estados Independentes (CIS) resultando num Programa de ação para solução de problemas quanto ao deslocamento de refugiados num âmbito humanitário.

Em sua posição como Diretor de Operações e Planejamento (1994-1996), Sérgio, trabalhando de forma muito próxima ao Escritório para Europa, liderou a planificação e organização da Conferência Regional dos Movimentos de Regugiados da Comunidade dos Estados Independentes (CIS). A Conferência, apoiada pelo então Secretário Geral Boutros Boutros Ghali em Genebra nos dias 30 e 31 de maio de 1996 adotou um histórico Programa de Ação que estabeleceu um fórum regional para discussão e solução dos problemas de deslocamento populacional e refugiados num tom humanitário e não político. Sérgio revisou os movimentos populacionais que ocorriam nos países da Comunidade dos Estados Independentes (CIS), deixando claro as categorias de preocupações e propôs metas para controlar e administrar tais movimentos.

• Liderança efetiva no Timor Leste como Administrador Transicional da ONU resultando no restauro dos serviços sociais básicos, estabelecendo governabilidade, democracia, eleições e um governo estável.

Durante o mandato de Sérgio como Administrador Transicional da ONU no Timor Leste (1999-2002), ele reforçou o restauro dos serviços sociais básicos e infraestruturais e estabeleceu governabilidade, democracia, e promoveu eleições gerando a emergência de um governo estável em cujas mãos ele entregou o país.

• Promoção de princípios de direito humanitário no Iraque apoio à população para restaurar a soberania de seu país e retornar à comunidade das nações.

Como Representante Especial do Secretário Geral (SRSG) para o Iraque (2003-2004), Sérgio - fiel ao seus princípios de justiça e igualdade – tomou uma posição forte e consistente ao debater acerca dos direitos para a população local a fim de que decidissem a melhor modalidade para plenamente restaurar a soberania de seu país e retornar à comunidade das nações. Pagou assim o preço final com sua vida enquanto defendia e promovia tais princípios.

Youth to Buisness - JOVEM VISIONÁRIO. Seja a mudança positiva!
EQUIPE NUCSI21:54 0 comentários


O Fórum Youth to Business é um evento destinado aos jovens e às empresas com o intuito de promover o engajamento destes dentro do mercado corporativo e da sociedade. O Y2B acontece no mundo desde 2007 e no Brasil é desde 2008. O fórum já foi realizado em cidades como São Paulo, Florianópolis, Salvador, Porto Alegre, Recife, Juiz de Fora e, agora, em Brasília. O Fórum Youth to Business Brasília debaterá a inovação, a liderança e a responsabilidade corporativa no contexto do empreendedorismo.

 
O tema central do Y2B em Brasília é “Jovens Visionários: Seja a Mudança Positiva”, que pretende abordar a capacidade das novas gerações de abordar problemas e criar soluções e ideias inovadoras dentro das mais diversas temáticas. Transformando dessa forma o cenário da sociedade em que vivemos e das empresas nas quais trabalhamos. O evento terá um painel com especialistas que abordarão o tema central e em outro momento serão facilitados workshops por empresas parceiras.

 
A AIESEC está presente em mais de 111 países e territórios e conta com mais de 65.000 membros, sendo reconhecida pela UNESCO como a maior organização internacional de estudantes. Focada em fornecer uma plataforma para desenvolvimento de lideranças, a AIESEC oferece aos jovens a oportunidade de serem cidadãos globais e causarem um impacto positivo na sociedade através da formação de líderes e do trabalho no exterior.
Visite o nosso site para saber mais sobre a organização. http://www.aiesec.org.br/brasilia/




Evento – “XIX Fórum Brasil-Europa – Migração no século XXI : desafios e oportunidades” – Fundação Konrad Adenauer.
EQUIPE NUCSI21:51 0 comentários


A Fundação Konrad Adenauer, em parceria com o Grupo Parlamentar Brasil-União Europeia, a Câmara dos Deputados, o Senado Federal, o Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília e com o apoio da Delegação da União Europeia no Brasil, buscam refletir sobre os desafios atuais para a construção de uma agenda comum entre Brasil e União Europeia. Nesse sentido, o “XIX Fórum Brasil-Europa – Migração no século XXI : desafios e oportunidades” apresentará desafios políticos, sociais, econômicos e ambientais para esses países no âmbito das novas dinâmicas de mobilidade global. O evento será realizado em Brasília, nos dias 29 e 30 de agosto de 2012.
Para consultar o programa, clique aqui
As inscrições devem ser feitas por e-mail, encaminhando uma mensagem com nome completo, cargo e instituição para kasbrasil@kas.de . Esse evento é gratuito e aberto ao público.

Japoneses chegam a ilhas estratégicas disputadas com a China; entenda impasse.
EQUIPE NUCSI21:42 0 comentários


Uma flotilha japonesa com cerca de 20 barcos atracou neste domingo a um grupo de ilhas disputadas pela China, no mais recente episódio de um impasse crescente entre os dois países sobre o tema.
As ilhas, chamadas de Senkaku pelos japoneses e de Diaoyu pelos chineses, estão localizadas no Mar da China Oriental e não são habitadas. Elas são controladas pelo Japão, mas disputadas pela China e também por Taiwan.
A flotilha levou nacionalistas e legisladores japoneses, que pretendem realizar uma cerimônia em homenagem aos japoneses mortos no local durante a Segunda Guerra Mundial. A China, por sua vez, afirma que o episódio é um golpe contra sua soberania territorial.
Em resposta, mais de cem pessoas protestaram neste domingo diante de um consulado japonês no sul da China, pedindo que os japoneses deixem as ilhas. A Chancelaria chinesa, por sua vez, disse que "qualquer ação unilateral tomada pelo Japão nas ilhas é ilegal e inválida".
Entenda o que está por trás da disputa:

Por que elas são disputadas?

As oito ilhas ocupam um total de 7km² ao noroeste de Taiwan, a leste da China continental e ao sudoeste de Okinawa, no Japão. Sua importância é estratégica: elas ficam próximas a importantes rotas de navios, são abundantes em áreas pesqueiras e possivelmente contêm reservas de petróleo.
O Japão, que controla as ilhas, disse que, ao identificar que elas não eram habitadas, clamou soberania sobre elas em 1895.
Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão abdicou de seu pedido por diversos territórios e ilhas, inclusive Taiwan. Mas, de acordo com um tratado de 1951, as ilhas Senkaku ficaram sob o controle japonês. Tóquio alega que só nos anos 1970, quando começou-se a debater a existência de reservas de petróleo nas ilhas, as autoridades chinesas e japonesas começaram a reclamar soberania sobre o local.

O que diz a China?

Pequim alega que as ilhas Diaoyu são parte de seu território muito antes de pertencer ao Japão, servindo como um importante posto pesqueiro administrado pela província de Taiwan.
Taiwan foi cedida ao Japão pelo Tratado de Shimonoseki, em 1895, após a Guerra Sino-Japonesa. Quando Taiwan foi devolvida à China, no tratado de 1951, a China diz que as ilhas também deveriam ter sido devolvidas.
O impasse sobre as ilhas complica a disputa entre Japão e China sobre o compartilhamento dos recursos energéticos disponíveis no Mar da China Oriental. Também exemplifica a atitude mais proativa que vem sendo adotada pela China quanto à reivindicação de territórios ultramarinos.

Já houve incidentes prévios no local?

Em 1996, um grupo japonês construiu um farol em uma das ilhas. Depois disso, diversos ativistas chineses viajaram ao local em protesto. Em 2004, o Japão prendeu sete desses ativistas assim que eles atracaram.
Também já houve desavenças entre barcos pesqueiros e de patrulha envolvendo japoneses, chineses e taiwaneses. Em 2005, 50 barcos taiwaneses protestaram na região das ilhas, alegando receber tratamento injusto por parte de fiscais japoneses.
Em 2010, o Japão deteve um barco pesqueiro chinês que se chocou com dois barcos de patrulha japoneses nos arredores das ilhas, criando uma séria crise diplomática. Protestos anti-Japão foram realizados em diversas cidades chinesas. O Japão acabou libertando os tripulantes do barco pesqueiro.

Juliana Araújo

Chefe da Agência para Refugiados Palestinos encoraja Brasil a ‘aumentar seu papel’ no Oriente Médio.
EQUIPE NUCSI21:40 0 comentários


Filippo Grandi, Comissário-Geral da UNRWA, fez uma visita de cinco dias ao país e convidou o Brasil a se tornar o primeiro país latino-americano a integrar conselho consultivo da Agência da ONU. Ele agradeceu o crescente apoio brasileiro.
Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), o italiano Filippo Grandi (ONU/Thor Weglinski)
O Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), o italiano Filippo Grandi, tornou público hoje (17) o convite feito ao Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, para que o país participe do Conselho Consultivo da UNRWA. “Enquanto membro o Brasil terá voz sobre o modo de funcionamento da UNRWA e assumirá outro patamar na discussão da paz no Oriente Médio”.
O Comissário-Geral visita o Brasil desde a segunda-feira (13) em agradecimento ao aumento das doações do país aos trabalhos da Agência. Ele esteve em São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Segundo o Coordenador Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty, Ministro Milton Rondó Filho, em 2010 o Congresso brasileiro aprovou lei para repasse de 25 milhões de reais para a reconstrução de Gaza, disponibilizado em nome da UNRWA. Em 2011, houve o primeiro desembolso, no valor de 1 milhão de dólares, enquanto em 2012 foram entregues 7,5 milhões de dólares. “Vim ao Brasil agradecer publicamente as doações e discutir sobre como seria possível fazer esse apoio o mais regular possível”, disse Grandi.
O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio), em que Grandi explicou que a decisão de se tornar membro efetivo depende do próprio governo e precisa ser aprovada pela Assembleia Geral da ONU. “Estou encorajando o Brasil a aumentar o seu papel no trabalho da UNRWA em termos financeiros e de políticas”.
Atualmente 23 países participam do Conselho Consultivo da Agência, que tem um custo anual de 1,2 bilhão de dólares e um subfinanciamento que varia entre 10% e 20% para os programas de ajuda humanitária. Os principais doadores são Estados Unidos, os países da União Europeia, Japão, Austrália, os países árabes e aqueles que recebem os refugiados palestinos.

Projetos do RJ, RS e SP e DF

Durante a coletiva, Grandi também falou do resultado de encontros com representantes dos governos do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. De acordo com ele, esses estados oferecem experiências nas áreas de segurança, saúde e agricultura que podem ser replicadas em projetos da UNRWA.
Coordenador Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty, Ministro Milton Rondó Filho (ONU/Thor Weglinski)
“O Brasil é um exemplo para países doadores tradicionais e outros que estão emergindo no cenário global que, na minha opinião, deveriam assumir um papel maior na solidariedade e cooperação internacionais”, disse ele em referência aos países membros dos BRICS – grupo de países formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e da América Latina.
Além de Filippo Grandi e Milton Rondó Filho, participou do encontro com a imprensa o Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa


Juliana Araújo

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

EAÍ GALERA, VAMOS PARTICIPAR DESTE EVENTO ?
EQUIPE NUCSI17:58 0 comentários

No próximo dia 23/08, às 20h, no Campus Taguatinga da UCB, o correrá o lançamento do livro "Relações Internacionais Contemporâneas: Perspectivas Brasileiras" organizado pelos Profs. Drs. Ironildes Bueno e Wilson Almeia com a colaboração de vários autores vinculados ao departamento de RI da UCB.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Bloco islâmico decide suspender a Síria, diz fonte -
EQUIPE NUCSI14:04 0 comentários


DA REUTERS, EM JIDDA
Chanceleres de países da Organização da Cooperação Islâmica (OCI) decidiram na segunda-feira suspender a Síria dos seus quadros, disse uma fonte do grupo, numa medida que isola ainda mais o governo de Bashar Assad.
"A sessão acaba de terminar. Os ministros adotaram resoluções, incluindo a suspensão da Síria", disse uma fonte, que pediu anonimato, à agência Reuters.
A OCI reúne 56 Estados, mais a Autoridade Palestina, com o objetivo de representar os interesses muçulmanos no mundo. A suspensão da Síria é uma resposta ao conflito entre o governo e forças rebeldes que acontece há 17 meses no país.
Fayez Nureldine/France Presse
O chanceler do Egito Mohammed Kamel Amr (centro), pouco antes do encontro com outros ministros do OCI

A medida terá um caráter mais simbólico do que prático para o governo de Assad, que nunca enfatizou o lado religioso, e que continuará tendo o apoio do Irã, que foi contra a suspensão.
IRÃ
O chanceler iraniano, Ali Akbar Salehi, disse a jornalistas antes da reunião em Jidda, na Arábia Saudita, que suspender a Síria "não significa que você esteja se encaminhando para resolver a questão, significa que você está apagando a questão. Queremos realmente resolver a questão."
Os ministros realizam discussões preparatórias antes de uma cúpula de dois dias da OCI na vizinha Meca. O encontro extraordinário foi convocado neste mês pelo rei saudita, Abdullah.
Juliana Araujo.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Programa Nuclear Iraniano e a Questão da Soberania nas Relações Internacionais.
EQUIPE NUCSI17:15 0 comentários




Sempre muito debatido no campo de estudo de diversas disciplinas – como a ciência política, as relações internacionais e o Direito – o conceito de soberania é dominante em nossos dias. Historicamente, entende-se por soberano o povo que logra êxito em fazer valer seus interesses nacionais no cenário internacional. A violação da soberania de um país pode ter trágicas consequências, entre as quais cabe mencionar o inicio de um conflito bélico.
No âmbito das questões globais, chama a atenção o programa nuclear Iraniano. Essa questão internacional é palco para os conceitos de soberania e para as limitações da questão do poder bélico. Atualmente, as nações modernas têm suas fronteiras moldadas por relações políticas, por poderio bélico e econômico e por suas manifestações culturais. É nesse mundo globalizado, onde as fronteiras existem – mas não são obstáculo ou empecilho –, que os pressupostos da soberania encontram o seu maior desafio.
Sabe-se que a violação da soberania de uma nação pode ter trágicas consequências, entre as quais, o início de um conflito bélico. Caso as sanções aplicadas ao Irã prossigam, prejudicando a economia do país, é possível que, em algum momento, haja uma intervenção ocidental no Irã? Talvez. O Irã, nesse momento, exerce a sua soberania através desse programa nuclear. Não se sabe, porém, até onde vai a sua soberania. Conflitos anteriores com o ocidente mostraram que a nação ainda está despreparada, especialmente quando o seu “inimigo” é a maior potência bélica do mundo.
Laryssa Almeida.

Brasil faz megaoperação militar nas fronteiras com Argentina, Uruguai e Paraguai.
EQUIPE NUCSI17:13 0 comentários


O governo brasileiro enviou uma força com cerca de 9 mil militares - equipados com helicópteros de combate, navios-patrulha, aviões de caça e blindados - para as fronteiras do país com o Paraguai, a Argentina e o Uruguai.
O deslocamento de tropas para a "Operação Ágata 5", começou na segunda-feira e deve durar entre 20 e 30 dias.
A Marinha enviou aos rios da bacia do Prata ao menos 30 embarcações - entre elas três navios de guerra e um navio-hospital."É uma operação de fronteira que tem por objetivo, sobretudo, a repressão à criminalidade", afirmou à BBC Brasil o ministro da Defesa, Celso Amorim.
A Força Aérea participa da operação com esquadrões de caças F5 e Super Tucano, além de aviões-radar e veículos aéreos não-tripulados.
O Exército mobilizou infantaria e blindados Urutu e Cascavel de três divisões. As três forças usam ainda helicópteros Black Hawk e Pantera, para transporte de tropas e missões de ataque.
A operação terá ainda o apoio de 30 agências governamentais - entre elas a Polícia Federal - que elevarão o efetivo total para cerca de 10 mil homens.
Segundo o general Carlos Bolivar Goellner, comandante militar do sul, a área crítica de patrulhamento será entre as cidades de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Corumbá, no Mato Grosso do Sul - onde ocorre a maior incidência de tráfico de drogas e contrabando.
Militares participam de operação Agata 3 (Foto: Divulgação/Ministério da Defesa)
A operação Ágata é uma determinação direta da presidente Dilma Rousseff ao Ministério da Defesa
"A ação visa reforçar a presença do Estado na fronteira com a bacia do Prata", disse Goellner. Segundo ele, as fronteiras serão fortemente guarnecidas e como consequência o tráfico de drogas e o contrabando devem ser "sufocados".

Paraguai

O governo brasileiro afirma que o ambiente entre os países da América do Sul é de cooperação na área de defesa.
Apesar disso, a alta concentração de tropas nas fronteiras pode ser entendida pelos países vizinhos como um recado, segundo Samuel Alves Soares, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e presidente da ABED (Associação Brasileira de Estudos de Defesa).
"Os países (vizinhos) podem interpretar que é uma demonstração de força. (Essa operação) tem um simbolismo, um peso, que pode ser entendido de outra maneira."
Segundo Soares, esse entendimento é especialmente possível em relação ao Paraguai, que foi isolado politicamente no mês passado após uma ação diplomática costurada pelos presidentes Dilma Rousseff, Cristina Kirchner e Jose Mujica.
Assunção foi suspensa do Mercosul após destituir o então presidente Fernando Lugo em um julgamento "relâmpago".
Segundo Soares, em alguns setores políticos paraguaios a operação Ágata 5 deverá ser entendida como uma ação típica do "imperialismo brasileiro".

Cinturão da paz

Essa possibilidade é descartada pelo ministro da Defesa. "Todos os Estados vizinhos foram previamente avisados, informados, e convidados a enviar observadores (para a operação)", afirmou Amorim durante o VI Encontro Nacional da Abed, em São Paulo, na segunda-feira.
Militares participam de operação Agata 3 (Foto: Divulgação/Ministério da Defesa)
Até agora cinco edições da operação já foram realizadas, em diversas regiões de fronteira
Segundo ele, em operações anteriores, a Venezuela e a Colômbia até cooperaram com os brasileiros, fazendo ação semelhante de seu lado da fronteira.
De acordo com Amorim, a diplomacia brasileira criou ao longo dos anos um processo de integração regional e cooperação militar na América do Sul - com órgãos como o Conselho de Defesa Sulamericana, da Unasul - que resultou em um "cinturão da paz" em torno do Brasil.
Segundo ele, por causa disso, a maior ameaça militar contra o Brasil, em tese, é um cenário futuro no qual potências internacionais em conflito venham a se interessar por recursos brasileiros como água, energia e capacidade de produção de alimentos.
"O Brasil deve construir uma capacidade dissuasória crível que torne extremamente custosa a perspectiva de agressão ao nosso país", disse em palestra durante o evento.
Porém, Soares explica que tal estratégia assume que, mesmo com grandes investimentos no setor de Defesa, o Brasil não seria capaz de vencer um eventual conflito com uma potência militar internacional - sendo apenas capaz de fazer a empreitada menos atrativa ao adversário.

Criminalidade

A operação Ágata é uma determinação direta da presidente Dilma Rousseff ao Ministério da Defesa.
Até agora, cinco edições da operação já foram realizadas, em diversas regiões de fronteira do Brasil, desde o ano passado.
A atual ocorre semanas após o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do partido opositor PSDB, cobrar um maior policiamento nas fronteiras do país ao tentar explicar o aumento da criminalidade em seu Estado.
Nas quatro primeiras Ágatas foram apreendidas mais de 2,3 toneladas de drogas, 302 embarcações irregulares e 59 armas.
As Forças Armadas também dinamitaram quatro pistas de pouso clandestinas e fecharam oito garimpos e cinco madeireiras ilegais.
Também foram realizados 19 mil atendimentos médicos e 21 mil odontológicos para populações isoladas ou carentes.
Porém, as críticas dos habitantes das regiões atendidas é que quando a operação acaba, os criminosos voltam a agir normalmente.
A resposta do Ministério da Defesa é que devido à vasta extensão das fronteiras do país, as operações Ágata visam mais dissuadir as ações de criminosos do que combatê-las diretamente - além de levar a autoridade do Estado para áreas remotas do território.
A pasta afirma ainda que, após o fim das operações, a Polícia Federal faz ações específicas para flagrar criminosos que tentam "recuperar o prejuízo" após um mês de inatividade.
Segundo o general Goellner, quando não há operações de larga escala como a Ágata 5, é quase impossível fechar totalmente as fronteiras para a ação de criminosos. "Estamos sempre presentes na região, mas fechar a fronteira não é nossa missão principal, se olharmos só o lago de Itaipú, de Foz de Iguaçu a Guaíra, (encontrar os criminosos que cruzam entram no país em barcos pequenos) é como achar uma agulha em um palheiro, são quase 700 quilômetros de lago".

Segurança pública

Para o professor Soares, o governo brasileiro não deveria usar seus militares para fazer o papel de policiais, especialmente em ações domo as Ágatas. "É um equívoco. Não são forças para essa finalidade e perspectiva. Desse jeito, as Forças Armadas irão se transformar em uma espécie de Guarda Nacional", disse.
Para ele, usar os militares como policiais é um desperdício de recursos que poderiam ser usados na preparação e equipamento das Forças Armadas para um eventual conflito com uma nação estrangeira.
Amorim também afirmou que a segurança pública é competência dos Estados e que a função dos militares é a defesa contra "ameaças externas". Disse porém, que podem haver exceções para essa regra, "desde que limitadas no tempo e no espaço".
Comentário: Mesmo podendo causar más impressões e interpretações distorcidas aos nossos países vizinhos, causando até um certo desconforto, esse tipo de ação é importante pro país; já que com um território tão vasto com grandes problemas de criminalidade, principalmente relacionados a tráfico de drogas, já tão acentuados, essa atitude pode ter algo a contribuir, é válido que haja um reforçamento como tal, e até mesmo para que essa evidente " permeabilidade" das fronteiras do Brasil diminuam mais e mais, controlando um pouco mais problemas já existentes e evitando maiores ao decorrer do tempo. O que se espera é que o governo mantenha essa regulamentação toda, com coerência.  
Por: Juliana Araujo

Advogado conta como foi defender Mandela há quase 50 anos.
EQUIPE NUCSI17:08 0 comentários


Depois de uma palestra ótima hoje na Universidade Católica de Brasília em comemoração ao Mandela Day, nada melhor que o relato da pessoa que ajudou Nelson Mandela a sair da prisão e continuar com a luta em defesa dos direitos dos negros, na África do Sul.


Imagem fonte: http://conexaoafrica.wordpress.com/2012/07/18/mandela-day/

“Foi devido ao avanço alemão na Segunda Guerra que, aos 13 anos, George Bizos teve de abandonar a Grécia, onde nasceu, e se refugiar na África do Sul. Lá, ele se tornaria um dos mais importantes advogados de ativistas contrários ao apartheid, o sistema de segregação racial branco extinto em 1994. Um de seus casos foi defender Nelson Mandela no julgamento em que o líder escapou da pena de morte, em 1963.

Conheci Nelson Mandela em 1948, na faculdade de direito. Ele era meu veterano e um ativo opositor do governo que acabara de ser eleito com sua política de apartheid. Já era notável. Era alto, bonito, fazia ótimos discursos. Era também o mais bem vestido.
Mandela queria se tornar o primeiro advogado negro da África do Sul, mas acabou impedido pelo reitor. Foi reprovado numa disciplina e proibido de repetir o exame. Não teve escolha senão tornar-se consultor jurídico. Trabalhamos juntos em vários casos.
Em 1956, Mandela e mais 150 foram presos e acusados de traição. Eu era parte de um time de quatro advogados, e usamos o júri para mostrar ao mundo a verdade: que eles defendiam a igualdade para todas as pessoas do país e que os brancos não tinham nada a temer, já que integrariam a nova sociedade. Cinco anos depois, foram absolvidos.
Mandela foi preso em 1962, ao retornar de uma viagem ao exterior tida como ilegal. Em 1963, ele e outros foram acusado de sabotagem e de outros crimes equivalentes ao de traição, mas mais fáceis de serem provados. E eles, de fato, admitiam seu envolvimento em ataques.
O caso ficou conhecido no mundo todo como Tribunal de Rivonia, e o discurso que Mandela fez, no fim da sessão, foi um dos mais importantes da sua carreira.
Disse: "Durante minha vida, eu me dediquei à luta do povo africano. Lutei contra a dominação branca e contra a dominação negra. Nutri a ideia de uma sociedade democrática e livre na qual todos vivem juntos em harmonia, com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual espero viver e que espero alcançar. Mas, se preciso for, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer".
[...] Só o que fiz foi dizer, pouco antes de ele discursar: "Nelson, isso pode ser interpretado como se você estivesse buscando o martírio. Por que você não adiciona as palavras 'se preciso for'?".
Nas folhas originais se vê a anotação, à mão, "se preciso for". [Mandela escapou da pena de morte, mas foi condenado à prisão perpétua. Foi libertado em 1990.]
[...] Depois de cumprir seu mandato, Mandela rejeitou a reeleição, torcendo para que outros líderes africanos seguissem seu exemplo, mas isso não aconteceu. Distante da política, criou a Fundação Nelson Mandela, viajou e discursou muito pelo mundo.
Com a velhice, ficou menos ativo. Somos amigos e nos vemos com frequência. Ele está com 94 anos, e sua memória está falhando. Como muitos idosos --inclusive eu--, ele se esquece do que ocorreu há pouco tempo, mas se lembra bem dos anos 50, 60 e 70.
Hoje ele está bem. Mas vira e mexe um amigo recebe um e-mail perguntando se ele morreu. Jornalistas que estão escrevendo o obituário de Mandela pedem que eu fale sobre ele no passado. Não estou preparado para isso. Por acaso dá para imaginar como estaria o mundo se Mandela tivesse sido executado?
Três séculos e meio de injustiça contra a vasta maioria da África do Sul não podem ser curados em anos.
Há ainda pobreza, desemprego e falta de oportunidades, para a decepção de muitos de nós. O desemprego empurra algumas pessoas para o crime, há corrupção. Mas nosso Judiciário é forte, e a maioria dos sul-africanos acredita que sua independência deve ser protegida. “
 Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1132974-advogado-conta-como-foi-defender-mandela-ha-quase-50-anos.shtml


Por: Renilda Cruz Coelho

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Países ricos defendem aposentadoria tardia.
EQUIPE NUCSI19:58 0 comentários


“A pressão pelo aumento da idade efetiva de aposentadoria para 67 anos, ou mais, está crescendo em países desenvolvidos em crise, ao mesmo tempo em que as reformas vão conduzir a pensões pelo menos 20-25% mais baixas para as futuras gerações de aposentados.
O governo espanhol prometeu na sexta-feira à União Europeia (UE) "dificultar" as aposentadorias antes dos 67 anos de idade, como uma das medidas para garantir o corte de € 102 bilhões até o final do ano nas contas públicas. O governo de Mariano Rajoy acenou elevar a "idade efetiva" da aposentadoria, ou seja, a idade média em que o trabalhador se aposenta definitivamente do mercado de trabalho, segundo o jornal "El País".
Uma profunda reforma elevou a idade de aposentadoria de 65 para 67 anos durante o governo anterior, do socialista José Luis Rodríguez Zapatero. Na prática, muita gente pode partir mais cedo, na média aos 63,5 anos, o que já é uma das mais altas na Europa. O gasto com aposentadoria é o principal item do orçamento espanhol, sendo de € 120 bilhões este ano, cerca de 25% do total e 10% do PIB.

[...] A Itália vinculou a idade de aposentadoria à expectativa de vida a partir de 2013. Dinamarca fará o mesmo a partir de 2020, para que a idade mínima exigida seja de 69 anos. A esperança de vida varia muito na UE. A mais forte é na França para as mulheres, 85 anos. Para os homens, é de 78 na França, 78,6 na Espanha e 79,1 na Itália.”


Análise:
Percebesse que entre os países que defendem a aposentadoria tardia, está entre os países europeus, essa medida seria uma forma de driblar a crise que o continente sofre. Assim será fácil de aprovar, pois com o pais mergulhado em dividas e com a crise que não  se sabe quando o continente se reerguerá novamente, só resta aumentar a o tempo de trabalho e com isso descansar os cofres públicos o acabar com o planos de vários idosos que já sonhavam com sua aposentadoria mais descansada e sem tantos problemas, como ocorrera se essa proposta seguir adiante.



Por: Renilda Cruz Coelho

sábado, 4 de agosto de 2012

Inscrições para o NUCSI 2º/2012, vão até DOMINGO! (05/08)
EQUIPE NUCSI18:35 0 comentários



Prezados,
O NUCSI reitera o convite para adesão ao núcleo que está com o processo de inscrição aberto até dia 05 de agosto. Maiores informações pelo e-mail nucsiucb@gmail.com ou através do Blog nucsirelucb.blogspot.com.br

Olimpíada 'esvazia' comércio e turismo de Londres.
EQUIPE NUCSI18:30 0 comentários


Apesar de Londres ter sido "invadida" por atletas e amantes do esporte por causa dos Jogos Olímpicos, as visitas a museus ou a outras atrações turísticas da cidade estão longe de corresponder às expectativas mais otimistas.
Ao contrário do que inicialmente esperavam autoridades britânicas, a quantidade de turistas tradicionais na cidade caiu em vez de crescer, segundo a Associação Europeia de Operadores de Turismo (ETOA, na sigla em inglês) - que já havia alertado para essa possibilidade.
Segundo Jenkins nesta época do ano, Londres recebe cerca de 1,1 milhão de visitantes por dia, sendo 400 mil estrangeiros e 800 mil britânicos. O número desses turistas tradicionais, interessados em compras, museus e na cena cultural da cidade, teria caído para algo em torno de 550 mil.
É verdade que, por causa da Olimpíada, cerca de 100 mil estrangeiros e 400 mil britânicos estariam passando pela cidade por dia para acompanhar os jogos - seriam os chamados turistas "olímpicos".
Análise:
Porque será que isso está acontecendo em um evento que tem como seu segundo maior objetivo, o gasto dos turistas no país que sedia os jogos?
Segundo alguns pesquisadores, isso está acontecendo por conta dos altos preços cobrados em todos os locais no país, o que leva os turistas a irem somente prestigiarem os jogos e gastar pouco com outros lazeres na cidade.
‘"Foram feitos tantos alertas para os moradores da cidade sobre o risco de ela ficar lotada, que muitas pessoas desistiram de visitar Londres", afirma Jenkins.’
Mas esse fenômeno também pode estar ligado a crise que a Europa vem sofrendo e grande parte dos turistas dos países próximos a capital olímpica tenham feito a opção de ficar ver os jogos em casa e economizarem o pouco que têm. Porque mesmo com todos os alertas que são dados por conta das superlotações nas cidades, não haveria justificativa assim tão forte para a cidade estar tão vazia.
Cabe a cada um avaliar que foi feito e o verdadeiro ‘porque’ desse vazio.
O que você acha? Deixe sua avaliação!

Por: Renilda Cruz Coelho




Mensalão é 'prova de fogo' para Justiça brasileira.
EQUIPE NUCSI18:22 0 comentários


Atualizado em  2 de agosto, 2012 - 04:46 (Brasília) 07:46 GMT

Ao analisar a denúncia do mensalão, o mais importante de seus últimos 50 anos como determinará a posição do Judiciário brasileiro em futuros casos de corrupção, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil.
Nesta quinta-feira, o órgão começa a julgar a denúncia de que, entre 2003 e 2005, o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva desviou recursos públicos para comprar apoio político.

Para Octaciano da Costa Nogueira, ex-professor de ciência política da Universidade de Brasília (UnB), trata-se do julgamento mais importante no Brasil desde a Constituição de 1946.No documento que enviou ao Supremo para solicitar o julgamento, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, qualificou o mensalão como o "mais ousado e escandaloso esquema de corrupção e desvio de dinheiro público descoberto no Brasil".
Ele afirma que o STF jamais analisou um caso que envolvesse tantos réus (38). "Vai ser a primeira prova de fogo para o Judiciário brasileiro no âmbito político", diz à BBC Brasil.

Opinião pública

Segundo Nogueira, caso os réus sejam condenados, o STF sinalizará aos políticos brasileiros que a corrupção não ficará impune. Ele diz, no entanto, que se forem apresentadas provas dos crimes e mesmo assim a corte absolver os acusados, a decisão enfraquecerá o Judiciário.
"A opinião pública também desacreditará a Procuradoria-Geral da República, que fez denúncia dessa natureza e não conseguiu condenar ninguém", diz Nogueira.
Na semana passada, uma declaração semelhante da corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, provocou polêmica. Calmon disse que o STF seria julgado pela opinião pública durante o processo do mensalão.
"Há por parte da nação uma expectativa muito grande e acho também que o Supremo está tendo o seu grande julgamento ao julgar o mensalão."
O ministro do Supremo Marco Aurélio Mello classificou a afirmação de "inoportuna". "Penso que a fala não contribui para o engrandecimento do Judiciário, porque acaba colocando o Supremo como se fosse uma instituição passível de sofrer pressões."

Amadurecimento

Já para José Álvaro Moisés, professor de ciência política da Universidade de São Paulo (USP), independentemente do resultado do julgamento, o avanço da denúncia demonstra um amadurecimento das instituições no país.
"Que isso tenha sido apurado pela Polícia Federal, denunciado pelo Ministério Público e que a denúncia tenha sido acolhida pelo Supremo, mostra que no Brasil, apesar de dificuldades e distorções no sistema democrático, estamos avançando rumo a um maior controle da corrupção."
Dilma Rousseff (Foto: AFP)
Segundo analistas, imagem de Dilma Rousseff dificilmente será afetada pelo julgamento
Moisés diz que o julgamento é o mais importante dos últimos 50 anos sobre corrupção, por envolver altos funcionários do governo, vários partidos, congressistas e empresários. "Acabou se transformando em caso exemplar do tipo de corrupção que há no Brasil."
Ele afirma, no entanto, que "uma coisa é levar esses casos a julgamento; outra é o exame técnico das provas". "Às vezes, processo policial e do Ministério Público não produz provas suficientes."
Segundo Moisés, a produção de provas no Brasil exige uma "materialidade muito concreta".
Caso as provas não sejam tão contundentes, diz ele, o Supremo terá diante de si um dilema: "Como a corte vai se conduzir se houver indicações de que houve crime contra interesse público, mas não provas materiais?"

Estímulo para mudança

O professor diz acreditar que, caso os réus sejam condenados, haverá um estímulo para que a cultura política brasileira mude.
"O Brasil não é único país a ter corrupção, mas aqui há muita e ela é endêmica. Uma sinalização do Supremo para dizer que isso não pode continuar, ou para dizer que não houve nada grave, terá efeito muito importante sobre sociedade."
Mesmo que os réus sejam condenados, Moisés diz que a presidente Dilma Rousseff dificilmente será afetada. "Não obstante pertença ao PT, ela tomou série de medidas para manter equidistância desse processo."
Moisés cita as 12 trocas de ministros promovidas por Dilma – boa parte envolvidos em denúncias de corrupção – como outro sinal de que a presidente não é conivente com desvios de conduta, segundo ele.
Já Lula, segundo ele, tem muito a perder se houver condenações. "Se ficar claro que houve mancha de corrupção em seu governo, isso afetará a imagem histórica dele."
"Não anulará a imagem de que foi bom em alguns aspectos, mas mostrará que foi conivente ou solidário com alguns atos de corrupção extremamente graves".

Por: Juliana Araújo