O objetivo de desenvolvimento do milênio número 6, proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, consiste em combater o HIV/Aids, a malária e outras doenças.
Exemplos de endemia no Brasil são as áreas afetadas por febre amarela na Amazônia e áreas afetadas pela Dengue, como o sul da Bahia e a região sudeste. Estas regiões são denominadas faixas endêmicas, pois estas doenças possuem um alto grau de continuidade, na mesma região. Há outros exemplos de endemias pelo mundo, como a malária e a AIDSem várias regiões da África, e a tuberculose em diversas partes do mundo.
No mundo, todos os dias, 7,5 mil pessoas são infectadas pelo vírus HIV e 5,5 mil morrem em consequência da Aids - a maioria por falta de prevenção e tratamento. O número de novas infecções vem diminuindo, mas o número de pessoas que vivem com a doença continua a aumentar junto com o aumento da população mundial e maior expectativa de vida dos soropositivos. Houve avanços importantes e o monitoramento progrediu. Mesmo assim, só 28% do número estimado de pessoas que necessitam de tratamento o recebem. Também a malária é reconhecida como grave problema de saúde pública no mundo, ocorrendo em quase 50% da população, em mais de 109 países e territórios. Sua estimativa é de 300 milhões de novos casos e 1 milhão de mortes por ano, principalmente em crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas do continente africano.
O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a proporcionar acesso universal e gratuito para o tratamento de HIV/Aids na rede de saúde pública. Quase 200 mil pessoas recebem tratamento com antirretrovirais financiados pelo governo. A sólida parceria com a sociedade civil tem sido fundamental para a resposta à epidemia no país. De acordo com dados do Relatório de Acompanhamento dos ODM de 2010, a taxa de prevalência da infecção na população em geral, de 15 a 49 anos, é de 0,61% e cerca de 630 mil pessoas vivem com o vírus. O financiamento nacional para ações contra o HIV ultrapassou os investimentos internacionais. A informação está no relatório Juntos Vamos Eliminar a Aids, divulgado nesta quarta-feira (18) pelo Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV/Aids (UNAIDS). O documento afirma que países de baixa e média renda investiram US$ 8,6 bilhões para combater o problema em 2011, um aumento de 11% em relação ao que foi investido em 2010.
O financiamento internacional, porém, permanece estável desde 2008 (US$ 8,2 bilhões). Segundo o relatório, 81 países aumentaram seus investimentos nacionais para o combate à Aids em mais de 50% entre 2006 e 2011. O crescimento dos investimentos públicos desses países acompanhou o desenvolvimento das respectivas economias. Os gastos públicos em países da África Subsaariana, por exemplo, excluindo a África do Sul, aumentaram 97% nos últimos cinco anos. Atualmente, mais de 80% dos recursos investidos nesta área são de fontes nacionais. Além disso, o país quadruplicou seus investimentos entre 2006 e 2011. (Dados sobre pessoas no mundo, em 2011: 34,2 mi viviam com HIV; 2,5 mi foram infectados com HIV; 1,7 mi morreram de doenças relacionadas à Aids; mais de 8 mi receberam terapia antirretroviral).
Segundo o site oficial dos objetivos do milênio, o foco de número 6 está em, até 2015, ter detido a propagação do HIV/Aids e garantido o acesso universal ao tratamento, deter a incidência da malária, da tuberculose e eliminar a hanseníase. Naquele encontram-se sugestões de ações, entre as quais se tem: Fazer visitas domiciliares para mostrar os locais que podem favorecer a dengue, principalmente no verão, época de epidemias de dengue; incentivar a população a participar das campanhas de vacinação; fazer campanhas de informação, mobilização e prevenção à Aids e de outras doenças epidêmicas; divulgar informações sobre todas as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), na comunidade. Orientar sobre sintomas e busca de tratamento médico; fazer levantamento sobre os serviços disponíveis – remédios, postos de saúde, centros de atendimento; cuidar de nossa higiene, e incentivar e orientar que outros façam o mesmo; usar preservativo, exigir sangue testado e não compartilhar seringas e agulhas, prevenindo-se do HIV; sensibilizar familiares e amigos a não estimularem o consumo de bebida alcoólica por crianças e adolescentes, contribuindo para prevenir o alcoolismo e suas consequências; incentivar o debate entre a universidade, as escolas e a comunidade para atingir mais amplamente esse objetivo, entre outros.
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