Muitos países em desenvolvimento gastam mais pagando juros
de suas dívidas do que investindo em causas sociais. Ao ajudar a capacitação de
profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar
mercados e tecnologias, abre-se um sistema comercial e financeiro não apenas
para grandes países e empresas, mas para uma concorrência verdadeiramente livre
entre todos.
O trabalho voluntário é quase sempre realizado em parceria.
Um bom exemplo de parcerias são as realizadas entre escolas, em que professores
e alunos compartilham ideias, espaço e muita criatividade em projetos de
voluntariado educativo.
BRASIL: O
Brasil foi o principal articulador da criação do G-20 nas negociações de
liberalização de comércio da Rodada de Doha da Organização Mundial de Comércio.
Também se
destaca no esforço para universalizar o acesso a medicamentos para a Aids.
O país é proativo
e inovador na promoção de parcerias globais usando a cooperação sul-sul como
veículo.
Avançar no desenvolvimento de um sistema comercial e financeiro não discriminatório. Tratar globalmente o problema da dívida dos países em desenvolvimento. Formular e executar estratégias que ofereçam aos jovens um trabalho digno e produtivo. Tornar acessíveis os benefícios das novas tecnologias, em especial de informação e de comunicações. |
SUGESTÕES
DE AÇÕES:
Escolher temas de interesse comum e
promover encontros entre escola e comunidade e organizações sociais – é
fundamental continuar aprendendo coisas novas sempre.
Organizar o grêmio da escola que pode
desenvolver vários cursos como inclusão digital e geração de renda.
Divulgar o que já está sendo feito pela
comunidade, no jornal da escola, do condomínio ou do bairro– nada melhor do que
compartilhar experiências.
Convidar amigos, vizinhos, empresas e
instituições a participarem. Enquanto o seu grupo faz uma ação, muitos outros
também estão fazendo a sua parte. O sucesso de um projeto de voluntariado
depende das pessoas envolvidas e das parcerias realizadas.
Não votar
em
candidatos que ofereçam, em troca de votos, favores como emprego, dinheiro,
cestas básicas, consultas médicas etc.
Fiscalizar
a atuação
dos políticos, exigindo que eles cumpram as promessas de campanha.
Exercer o dever de cidadão, participando
ativamente do planejamento da cidade – por meio do Orçamento Participativo, do
Plano Diretor ou dos Conselhos Municipais.
Participar de discussões e projetos em prol
dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), incentivando o engajamento
de outras pessoas, organizações e empresas.
Formar parcerias com setor público,
empresas, associações e conselhos, a fim de resolver os problemas mais
relevantes do bairro.
Sensibilizar o Conselho de Bairro para que
reivindique o acesso a medicamentos seguros e a preços acessíveis.
Sensibilizar o Conselho de Bairro para que
reivindique o acesso à Internet e a outros meios de comunicação, além de se
disponibilizar para projetos de inclusão digital voltados para jovens em
situação de desvantagem social.
Promover ações voluntárias na comunidade,
contribuindo para o desenvolvimento urbano e para o alcance dos Objetivos do
Milênio.
Promover a inserção das comunidades
carentes na cadeia produtiva, por meio de financiamento direto de suas
atividades. Investimentos, empréstimos e microcrédito são exemplos.
Elaborar programas de apoio à
formação e capacitação técnica profissional dos jovens menos favorecidos,
visando sua inclusão no mercado de trabalho, que podem ser desenvolvidos nas
empresas, associações e comunidade. Capacitar para conceder igual capacidade de
disputa por vagas no mercado de trabalho.
Elaborar programas de formação e
disseminação das novas tecnologias, em especial, da informação, que promovam
também a inclusão de portadores de deficiência. Levar as tecnologias a pontos
acessíveis a todos e organizar cursos voltados para os portadores de
deficiência, demonstrando como é possível sua inclusão digital.
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