“Nós treinamos mais
sábios do que o mercado de trabalho pode absorver e isso custa caro tanto para
os desempregados quanto para a sociedade. A educação universitária não é
garantia de nada.” diz
especialista.
Enquanto no Brasil ter
cursado um nível superior de educação pode significar melhoras significativas
de renda e uma probabilidade mais elevada de empregabilidade, na Dinamarca,
país referencia no investimento em sistema de educação, ter um diploma de
graduação não é sinônimo de uma vida estável com emprego e renda garantidos. O
alto número de especializados em diversas áreas do conhecimento amedronta o
governo dinamarquês para o que se pode chamar de ''proletariado acadêmico'‘. O
problema está centrado na incapacidade do mercado em disponibilizar vagas para
todos os formandos. Esse alto número de graduados exige cada vez mais uma maior
qualificação do profissional, sendo necessário que ele se sobressaia sobre seus
concorrentes para conseguir as tão desejadas estabilidades econômica e
financeira. As empresas e instituições, diante da alta demanda de profissionais
passa a exigir qualificações elevadas, podendo ocorrer vários casos em que a
aquisição de um diploma de ensino superior não garantirá nada, afirmam
especialistas. O grande número de desempregados é sempre uma preocupação do
governo, a economia e a sociedade são drasticamente afetados. Esse problema
custará ao Tesouro 8,5 bilhões de Kroner (moeda dinamarquesa) nos próximos 10
anos. Segundo a pesquisa, para que os acadêmicos tenham empregos, é preciso
criar cerca de seis mil novos vagas no setor privado, todos os anos. Do ponto
de vista econômico, diminui a PEA (população economicamente ativa) do país,
consequentemente reduz o poder de compra da população, esfriando a economia. O
problema econômico resulta em problemas sociais, graças ao enorme sofrimento
pelo qual se submetem os desempregados. Casos como depressão são comuns, que
podem resultar até em suicídios, um exemplo disso é a crise econômica americana
dos anos trinta, onde se elevou drasticamente a ocorrência de suicídios.
Caio César (3º semestre),
Anna Beatryz, Isabela Girotto, Manuela Lima, Mayara Kellen, Thaynara Aparecida
Curado (1º semestre)
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