quinta-feira, 8 de março de 2012

Líbia, Secessão ou União?
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A Líbia, um país africano localizado no norte do continente, que há um ano, por intermédio de rebeliões e revoltas contra o regime ditatorial de Muamar Kaddafi, resultando em sua morte no ano de 2011, o qual por 42 anos governou uma das regiões mais ricas em petróleo do mundo, é um país que vem conquistando sua independência, mas passa agora, por um processo de busca à estabilidade regional.
Um ano após a ruptura do referido regime ditatorial, ainda se pode ver na região, epicentros de conflitos formados pela tentativa de se estabelecer a ordem através da decisão de um possível novo governo regional.
Chefes de milícias e líderes do leste do país optaram por darem seus primeiros passos em direção à secessão, na tentativa de que se estabeleça um Estado que tenha como princípio de governo o federalismo. Ao declararem Benghazi uma região semiautônoma em relação à Trípoli, aquela, epicentro dos conflitos no ano passado, chefes de milícias e líderes do leste do país encontraram forças opostas à ideia de um regime federalista na região; os opositores a ideia, entre os quais o Conselho Nacional de Transição, acreditam que o resultado da ruptura do regime de Kaddafi deveria resultar em uma Líbia mais unida.
Para os adeptos à implantação de um regime federalista, o novo Estado, anunciado "região federal unionista" de Barka, terá seu próprio parlamento, força policial e tribunal; porém, os recursos petrolíferos, a elaboração da Política Externa do país e o Exército Nacional ficariam a cargo de Trípoli.
Segundo o jornal Correio Brasiliense, Mustafá Abdul Jalil, líder do CNT declarou: “Os Líbios lutaram por uma Líbia unida, por isso esses pedidos não devem ter consequência alguma”. Para ele, o adereço ao Federalismo seria retroceder a uma forma de governo primitiva anterior à morte de Kaddafi; e ainda, segundo o Primeiro Ministro, Abdul Rahim Al-Kib: “ O federalismo é desnecessário (...) Não queremos voltar 50 anos atrás”.
          Apoiada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a Líbia planeja realizar suas primeiras eleições para uma Assembleia Constituinte em junho, de acordo com uma declaração do líder do Conselho Nacional de Transição, depois da derrubada do ditador Muammar Kadhafi.
Apesar das inúmeras decisões a serem tomadas, e do ainda instável cenário Líbio, espera-se que a Líbia caminhe em direção a um desfecho pacífico de mais um capítulo por sua luta à liberdade.

Por: Bianca Taufer Jobim.


Fontes:
Correio Brasiliense. Mundo. página 17.
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