segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Chefe da Agência para Refugiados Palestinos encoraja Brasil a ‘aumentar seu papel’ no Oriente Médio.
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Filippo Grandi, Comissário-Geral da UNRWA, fez uma visita de cinco dias ao país e convidou o Brasil a se tornar o primeiro país latino-americano a integrar conselho consultivo da Agência da ONU. Ele agradeceu o crescente apoio brasileiro.
Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), o italiano Filippo Grandi (ONU/Thor Weglinski)
O Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA), o italiano Filippo Grandi, tornou público hoje (17) o convite feito ao Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Antonio Patriota, para que o país participe do Conselho Consultivo da UNRWA. “Enquanto membro o Brasil terá voz sobre o modo de funcionamento da UNRWA e assumirá outro patamar na discussão da paz no Oriente Médio”.
O Comissário-Geral visita o Brasil desde a segunda-feira (13) em agradecimento ao aumento das doações do país aos trabalhos da Agência. Ele esteve em São Paulo, Brasília, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
Segundo o Coordenador Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty, Ministro Milton Rondó Filho, em 2010 o Congresso brasileiro aprovou lei para repasse de 25 milhões de reais para a reconstrução de Gaza, disponibilizado em nome da UNRWA. Em 2011, houve o primeiro desembolso, no valor de 1 milhão de dólares, enquanto em 2012 foram entregues 7,5 milhões de dólares. “Vim ao Brasil agradecer publicamente as doações e discutir sobre como seria possível fazer esse apoio o mais regular possível”, disse Grandi.
O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no Centro de Informação da ONU para o Brasil (UNIC Rio), em que Grandi explicou que a decisão de se tornar membro efetivo depende do próprio governo e precisa ser aprovada pela Assembleia Geral da ONU. “Estou encorajando o Brasil a aumentar o seu papel no trabalho da UNRWA em termos financeiros e de políticas”.
Atualmente 23 países participam do Conselho Consultivo da Agência, que tem um custo anual de 1,2 bilhão de dólares e um subfinanciamento que varia entre 10% e 20% para os programas de ajuda humanitária. Os principais doadores são Estados Unidos, os países da União Europeia, Japão, Austrália, os países árabes e aqueles que recebem os refugiados palestinos.

Projetos do RJ, RS e SP e DF

Durante a coletiva, Grandi também falou do resultado de encontros com representantes dos governos do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. De acordo com ele, esses estados oferecem experiências nas áreas de segurança, saúde e agricultura que podem ser replicadas em projetos da UNRWA.
Coordenador Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Itamaraty, Ministro Milton Rondó Filho (ONU/Thor Weglinski)
“O Brasil é um exemplo para países doadores tradicionais e outros que estão emergindo no cenário global que, na minha opinião, deveriam assumir um papel maior na solidariedade e cooperação internacionais”, disse ele em referência aos países membros dos BRICS – grupo de países formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e da América Latina.
Além de Filippo Grandi e Milton Rondó Filho, participou do encontro com a imprensa o Diretor do UNIC Rio, Giancarlo Summa


Juliana Araújo
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