terça-feira, 10 de setembro de 2013

O Proletariado acadêmico na Dinamarca
EQUIPE NUCSI16:00 0 comentários

“Nós treinamos mais sábios do que o mercado de trabalho pode absorver e isso custa caro tanto para os desempregados quanto para a sociedade. A educação universitária não é garantia de nada.” diz especialista.

Enquanto no Brasil ter cursado um nível superior de educação pode significar melhoras significativas de renda e uma probabilidade mais elevada de empregabilidade, na Dinamarca, país referencia no investimento em sistema de educação, ter um diploma de graduação não é sinônimo de uma vida estável com emprego e renda garantidos. O alto número de especializados em diversas áreas do conhecimento amedronta o governo dinamarquês para o que se pode chamar de ''proletariado acadêmico'‘. O problema está centrado na incapacidade do mercado em disponibilizar vagas para todos os formandos. Esse alto número de graduados exige cada vez mais uma maior qualificação do profissional, sendo necessário que ele se sobressaia sobre seus concorrentes para conseguir as tão desejadas estabilidades econômica e financeira. As empresas e instituições, diante da alta demanda de profissionais passa a exigir qualificações elevadas, podendo ocorrer vários casos em que a aquisição de um diploma de ensino superior não garantirá nada, afirmam especialistas. O grande número de desempregados é sempre uma preocupação do governo, a economia e a sociedade são drasticamente afetados. Esse problema custará ao Tesouro 8,5 bilhões de Kroner (moeda dinamarquesa) nos próximos 10 anos. Segundo a pesquisa, para que os acadêmicos tenham empregos, é preciso criar cerca de seis mil novos vagas no setor privado, todos os anos. Do ponto de vista econômico, diminui a PEA (população economicamente ativa) do país, consequentemente reduz o poder de compra da população, esfriando a economia. O problema econômico resulta em problemas sociais, graças ao enorme sofrimento pelo qual se submetem os desempregados. Casos como depressão são comuns, que podem resultar até em suicídios, um exemplo disso é a crise econômica americana dos anos trinta, onde se elevou drasticamente a ocorrência de suicídios.

Caio César (3º semestre), Anna Beatryz, Isabela Girotto, Manuela Lima, Mayara Kellen, Thaynara Aparecida Curado (1º semestre)
Fonte da imagem: http://universitypost.dk
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