Notícia:
Homens armados
atacaram nesta terça-feira uma delegação governamental responsável por
investigar o massacre de 16 civis por um militar americano no sul do
Afeganistão, e mataram um soldado e feriram um policial, segundo Cabul, que
acusou os rebeldes talibãs.
No leste do Afeganistão, centenas de
pessoas protestaram nesta terça-feira com gritos de "morte aos Estados
Unidos", na primeira manifestação após a chacina de domingo.
No fim de fevereiro, a queima de
exemplares do Alcorão por soldados americanos na base de Bagram, ao norte de
Cabul, ato considerado uma blasfêmia, desencadeou uma onda de violentas
manifestações antiamericanas, que deixou quase 40 mortos em todo o país.
No primeiro grande ato de protesto após
o massacre, 400 estudantes saíram às ruas de Jalalabad, principal cidade do
leste afegão. "A jihad (guerra santa) é o único meio de expulsar os
invasores americanos do Afeganistão", afirmava um cartaz. Na
segunda-feira, a embaixada americana em Cabul pediu aos cidadãos que aumentem
as precauções em consequência do risco de manifestações hostis.
Na madrugada de domingo, um soldado do
contingente americano da Força Internacional da Otan para o Afeganistão saiu de
sua base na província de Kandahar e matou os moradores de três casas de
vilarejos próximos, incluindo nove crianças e três mulheres. Depois ele queimou
os corpos. O Pentágono reiterou na segunda-feira que o soldado americano será
julgado, mas descartou um pedido do Parlamento afegão de submetê-lo a um julgamento
público no Afeganistão.
O militar pode ser condenado à pena de
morte, afirmou o secretário de Defesa americano Leon Panetta. Perguntado
diretamente se o militar poderia ser condenado à morte, Panetta respondeu:
"nesta situação isto deve ser considerado". O militar, um sargento de
30 anos, já havia passado três vezes pelo Iraque, mas esta era sua primeira
missão no Afeganistão, segundo o porta-voz do Pentágono, George Little, que
prioriza a pista de um ato isolado com motivações ignoradas até o momento.
Análise:
Esse
triste acontecimento que aconteceu no Afeganistão demonstra o quanto os
soldados Americanos estão despreparados psicologicamente para ir a uma terra
cheia de tragédias. Ora qual seria então o motivo dos EUA estarem no
Afeganistão a não ser a tão paz mencionada que eles dizem? Como já foi dito a
todos os membros integrantes do NUCSI, pelo debate sobre o vídeo de Recursos
Humanos a maior preocupação dos EUA com relação ao Oriente Médio é a rica
quantidade de petróleo que há nessa extenso território.
Essa
reportagem faz-se mostrar também um lado hegemônico dos EUA, pois, os soldados
que estão no Afeganistão demonstraram o que é para o povo não só Americano,
como o todo que adotaram o Cristianismo como principal religião, um ato
extremamente rebelde, para os mulçumanos a queimada do Livro Sagrado deles que
é o Alcarão.
Não é
dessa maneira que os EUA ganharam o respeito dessa nação. Um grande professor
de Harvard Samuel P. Huntington publicou em seu livro: “O Choque das
Civilizações” que os EUA não querem homogeneizar o mundo e sim acabar de vez
com suas diferenças e entrarem todos os países em estado de paz e cita também
que o Oriente Médio está com certo receio, pois, eles fingem ser o que não são
com suas falsas ideologias de paz e humanidade.
Não é a toa que o Oriente Médio odeie os EUA
porque desde cedo um impõe ao outros valores e comportamentos que não são bem
vindos em seus territórios é o Choque das Civilizações que o professor Romero
disse hoje no início do projeto Monitor Internacional, onde uma cultura quer
julgar à outra, causando assim guerras e perdas para ambos os lados. Não seria
o caso de pararem de brincar EUA como se ainda tivesse em uma Guerra Fria só
que o inimigo agora é outro e não mais a Rússia e sim com o Afeganistão?
Ora ambos os
lados são riquíssimos em culturas e tradições o que se deve fazer agora é uma
quebra de orgulho de ambos os lados para acabarem com tanto sofrimento e ódio
desvairado. O Afeganistão quer ser reconhecido em todo o Globo por sua cultura
baseada pela sua religião o Islã, eles nada mais fazem a não ser se refugiarem
e atacarem com a única coisa que resta a eles enquanto os EUA promovem a
chacina em seu meio.
Acorde
mundo este é o século XXI onde a Globalização se torna a fonte que une diversos
países que antes estavam distantes e agora estão juntos, podendo, assim trocar
informações, formar parceria e fazer um intercâmbio maior nas gerações que estão
por vir o mundo está andando a cada segundo tudo se transforma enquanto que uns
ainda continuam a brincar nessa solitária Guerra Fria.
Por: Juliano Alves Carneiro.
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