As maiores potências militares do
planeta (que possuem 90% do arsenal atômico do mundo) se encontrarão em maio
para um possível acordo para um desarmamento nuclear. A proposta ousada partiu
do presidente Barack Obama durante a 2ª Cúpula de Segurança Nuclear, na Coréia
do Sul.
“Não temos ilusões. Sabemos que há
material nuclear [...] que não está armazenado com a proteção adequada. E o terrorismo nuclear continua sendo uma das principais ameaças para a segurança mundial”
defendeu o presidente americano.
No entanto, existe um impasse. Um
diálogo entre o futuro presidente russo (Putin) e Obama poderá ser prejudicado
pela construção do escudo antimísseis americano na Europa. A Rússia não irá
negociar enquanto esse desacordo permanecer.
Segundo especialistas, o maior
obstáculo à segurança nuclear é a falta de transparência e compromisso de
alguns atores da comunidade internacional. Muitos países acreditam que a adoção
de medidas de não proliferação os deixaria mais vulneráveis, afetando
diretamente a sua soberania.
Por:
Laryssa Almeida.
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