O Banco Reserva da Austrália (RBA) vem sendo alvo de ataques virtuais desde 2011, o que parece não parar por aqui. A confirmação de um novo ataque ocorreu na manhã de segunda-feira (11) ao importante jornal “Australian Finance Review”, o que deixou os investidores preocupados devido à vulnerabilidade da defesa australiana.
A preocupação com os ataques já havia feito com que o RBA fizesse uma série de testes para avaliar o nível das defesas virtuais, porém, mesmo com a prevenção o Banco foi novamente invadido por um “malware” chinês que buscava informações sobre negociações relacionadas ao G20, informações das quais seriam uteis para a China devido a seu rápido crescimento econômico.
O “malware” foi enviado por um e-mail credível e os alvos foram os executivos-chave do Banco de modo a ser usado um “zero day exploit” – um pedaço de malware ainda desconhecido para os antivírus, uma forma eficiente e típica de ataques cibernéticos.
As informações roubadas não foram divulgadas e nem comentadas pelo RBA devido às investigações em curso. Apesar de toda suspeita a respeito da China, o governo chinês se opõe e afirma que os ataques cibernéticos foram combatidos e que gostaria de trabalhar em conjunto internacional para garantir
a segurança na internet.
A disputa pelo status de potência na economia mundial ainda fará com que muitos bancos sejam invadidos em busca de informações valiosas devido a acelerada mudança e evolução da tecnologia, de modo a dificultar a proteção de arquivos de interesse de âmbito mundial.
Fonte: afr.com
Joyce Roeder, aluna do 1º Semestre de Relaçõea Internacionais/Ri-UCB
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