terça-feira, 12 de março de 2013

China tenta negociar com Coréia do Norte acerca da ameaça nuclear
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Na segunda-feira, dia 4 de março, a China tentou realizar negociações com a Coreia do Norte por ser o mais próximo possível de um “aliado”, alegando desaprovar os testes nucleares feitos pela mesma até então. As negociações não obtiveram êxito, e isso mostra a irredutibilidade norte-coreana com relação ao seu programa nuclear. As atitudes norte-coreanas deixam poucas opções e uma das atitudes sugeridas pela Coreia do Sul, uma das principais ameaçadas pelo possível ataque norte-coreano, foi o rompimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares pela mesma e pelo Japão. Atitude essa que não foi encorajada.
Na quinta-feira, dia 7, as novas sanções a serem aplicadas à Coreia do Norte foram divulgadas pela ONU. As sanções, pela terceira vez mais rígidas, incluem: o congelamento de bens , principalmente os de luxo; proibição de viagens internacionais envolvendo três indivíduos e duas companhias ligadas às Forças Armadas e a proibição de transferência de dinheiro. A resolução foi adotada unanimemente, votada a favor inclusive pela China. A ONU também pede que a Coreia do Norte volte a aderir ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, e deixa clara a intolerância ao desenvolvimento de armas nucleares.
Na sexta-feira, dia 8, Coreia do Norte afirma ter armas nucleares ao ponto de serem lançadas e ameaçou, uma vez mais, atacar os Estados Unidos da América e a Coreia do Sul. A Coreia do norte diz que seus soldados estão prontos para uma futura guerra de reunificação da península coreana, além de possuir armas de longo alcance capazes de atingir o Alaska ou a costa oeste dos EUA, porém especialistas dizem que tal poderio está a alguns anos de ser alcançado pela Coreia do Norte. A mesma também ameaçou um ataque preventivo contra seus “agressores”, no caso EUA, e ameaça suspender o armistício vigente entre as duas Coreias desde 1953, o mesmo que pôs fim à Guerra das Coreias.
Domingo, dia 10, Coreia do Norte diz que as sanções da ONU servem apenas como incentivos para que seu programa nuclear seja melhorado. Especialistas dizem que os testes realizados até agora tiveram como principal fator aumentar a moral do líder entre o povo norte-coreano, e Pyongyang (capital da Coreia do Norte) está testando os limites do atual panorama político. A China anuncia que, mesmo havendo aprovado as sanções, não virará as costas para a Coreia do Norte, e que as pesadas sanções não são a melhor maneira para se resolver os problemas.
Na manhã do dia 11 (horário local), a Coreia do Norte anunciou o cancelamento do pacto de não agressão vigente entre as Coreias e alerta sobre uma possível Guerra Nuclear.


Hariadna Araujo de Paiva, aluna do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB

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