Na segunda-feira, dia 4 de março,
a China tentou realizar negociações com a Coreia do Norte por ser o mais próximo possível
de um “aliado”, alegando desaprovar os testes nucleares feitos pela mesma até
então. As negociações não obtiveram êxito, e isso mostra a irredutibilidade
norte-coreana com relação ao seu programa nuclear. As atitudes norte-coreanas
deixam poucas opções e uma das atitudes sugeridas pela Coreia do Sul, uma das
principais ameaçadas pelo possível ataque norte-coreano, foi o rompimento do
Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares pela mesma e pelo Japão. Atitude
essa que não foi encorajada.
Na quinta-feira, dia 7, as
novas sanções a serem aplicadas à Coreia do Norte foram divulgadas pela ONU. As
sanções, pela terceira vez mais rígidas, incluem: o congelamento de bens ,
principalmente os de luxo; proibição de viagens internacionais envolvendo três
indivíduos e duas companhias ligadas às Forças Armadas e a proibição de transferência
de dinheiro. A resolução foi adotada unanimemente, votada a favor inclusive
pela China. A ONU também pede que a Coreia do Norte volte a aderir ao Tratado
de Não Proliferação de Armas Nucleares, e deixa clara a intolerância ao
desenvolvimento de armas nucleares.
Na sexta-feira, dia 8, Coreia
do Norte afirma ter armas nucleares ao ponto de serem lançadas e ameaçou, uma
vez mais, atacar os Estados Unidos da América e a Coreia do Sul. A Coreia do
norte diz que seus soldados estão prontos para uma futura guerra de
reunificação da península coreana, além de possuir armas de longo alcance
capazes de atingir o Alaska ou a costa oeste dos EUA, porém especialistas dizem
que tal poderio está a alguns anos de ser alcançado pela Coreia do Norte. A
mesma também ameaçou um ataque preventivo contra seus “agressores”, no caso
EUA, e ameaça suspender o armistício vigente entre as duas Coreias desde 1953,
o mesmo que pôs fim à Guerra das Coreias.
Domingo, dia 10, Coreia do
Norte diz que as sanções da ONU servem apenas como incentivos para que seu
programa nuclear seja melhorado. Especialistas dizem que os testes realizados
até agora tiveram como principal fator aumentar a moral do líder entre o povo
norte-coreano, e Pyongyang (capital da Coreia do Norte) está testando os limites
do atual panorama político. A China anuncia que, mesmo havendo aprovado as
sanções, não virará as costas para a Coreia do Norte, e que as pesadas sanções
não são a melhor maneira para se resolver os problemas.
Na manhã do dia 11 (horário
local), a Coreia do Norte anunciou o cancelamento do pacto de não agressão
vigente entre as Coreias e alerta sobre uma possível Guerra Nuclear.
Fontes: http://www.tsf.pt ; http://www.bbc.co.uk/ ; http://internacional.elpais.com/ ; http://www.onu.org.br/ ; http://abcnews.go.com/ ; http://abcnews.go.com
Hariadna Araujo de Paiva, aluna do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB
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