Na última semana, com a morte do então
presidente da Venezuela, Hugo Chávez, Cuba se viu órfã de seu principal aliado
econômico e político, uma vez que as eleições – marcadas para o próximo mês –
podem mudar essa relação.
Um dos acordos firmados no
regime de Chávez e Fidel Castro é de extrema importância para Cuba que
apesar de ter estreitado relações com países da América Latina – como Brasil e
Argentina – ainda sofre com o embargo imposto pelos Estados Unidos. Tal acordo
estabelece que cerca de 100 mil barris de petróleo sejam recebidos diariamente
e responsáveis por suprir as necessidades energéticas e de consumo do país, já
que a ilha não é autossuficiente. Por conta disto, Cuba vê o seu futuro
ameaçado e a ser decidido nas eleições para presidência da Venezuela.
Enquanto as eleições não
ocorrem Cuba se encontra em uma maré de incertezas, ao passo que, caso Nicolás
Maduro, presidente interino da Venezuela, vença, as relações entre o país e
Cuba serão mantidas, porém, caso o candidato de oposição, Henrique
Capriles, vença, provavelmente, as relações serão afetadas, pois este já
manifestou o interesse de aproximação com os Estados Unidos.
Fontes: http://www.nytimes.com ; http://noticias.terra.com.br/
Camila Ferreira, aluna do 1º seemstre de Relações Internacionais/Ri-UCB
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