Mali encontra-se no oeste
africano, é um país sem acesso ao mar e uma das nações mais pobres do mundo. Em abril de 2012, militantes fundamentalistas
islâmicos, inclusive muitos ligados a Al-Qaeda, passaram a controlar o norte do país. Entre outras medidas, eles
confiscaram telefones celulares, mudaram toques de música por versos do Alcorão
e tornaram inacessíveis sinais de rádio. Avançaram ao Sul, ameaçando a
capital e sede do governo oficial, Bamako. Esse
episódio obrigou o governo malinês a pedir que a França enviasse tropas para
Bamako. O governo francês receava que os rebeldes chegassem a capital e
tornassem Mali em um “Estado terrorista”,
comprometendo o resto da África e da Europa. Além da França, outros países vizinhos também
fazem parte da ofensiva no combate aos rebeldes do norte do Mali, tais como o
Chade e Burkina Faso. O exército havia
assumido o comando do país por meio de um golpe, um mês antes das investidas
dos rebeldes, pois julgaram o governo recém-eleito incapaz de ser rígido com os
militantes islâmicos.
O governo civil
restabeleceu-se no sul de Mali, mas a junta militar ainda aplica grande
influência no governo. O presidente francês, François Hollande, afirmou que as
operações em Mali chegaram ao período final. Seus soldados estão focados em
expulsar os militantes islamitas que estão escondidos.
Idriss Deby, presidente do Chade, declarou que suas tropas mataram um dos mais influentes comandantes da Al-Qaeda em Magreb, Abu Zeid. A incerteza política continua em Mali.
Idriss Deby, presidente do Chade, declarou que suas tropas mataram um dos mais influentes comandantes da Al-Qaeda em Magreb, Abu Zeid. A incerteza política continua em Mali.
Fontes: BBC Brasil
Caroline Marconi Licks, aluna do 3º semestre de Relações Internacioanais/Ri-UCB
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