A ação militar francesa no Mali parece
haver rendido pontos ao presidente da França, Francois Hollande, nas pesquisas
de opinião, mas muitos analistas se surpreenderam com a intervenção do país
europeu na sua ex-colônia africana.A operação militar francesa, tem, segundo
Hollande, o objetivo único de impedir que grupos rebeldes islâmicos que
controlam o norte do Mali assumam o controle de todo o país.
A França tem um histórico de intervenções
militares em suas antigas colônias em momentos de insurreições, golpes de
Estado e instabilidade política.Pelos termos de um acordo firmado em outubro
passado, a França deveria liderar uma missão europeia que daria treinamento com
apoio logístico a uma intervenção promovida pelo bloco militar da Comunidade
Econômica de Estado de África Ocidental (Cedeao). Ou seja, não estava previsto
que a França participaria dos combates.
Então, por que mudou de ideia tão
subitamente se seu plano inicial era apenas fornecer apoio logístico? A
resposta do governo Francês é de que é de que o próprio governo de Mali tenha
pedido ajuda, porém, outras fontes nos dizem que essa ajuda não vem de uma
simples bondade, o Mali é um dos países mais pobres do mundo, mas é possuidor
de uma grande riqueza: o ouro. Muitos outros países exploram o ouro de Mali, e
a apenas 200 km dessa região ficam as minas de Urânio que abastecem as usinas
da França. Resultado: um país com toneladas de ouro e tirando essa verba para
comprar armar é inaceitável para a França.
Fontes:
Letícia Lellis de Sousa, aluna do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB
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