No último trimestre de 2012, a França atingiu a taxa de 10.6% de desempregados, a mais alta dos últimos 14 anos, segundo informações do governo francês. A crise de desemprego é tanta que as empresas estão a eliminar dezenas de milhares de postos de trabalho para lidar com o estagnamento da economia.
No ano de 2013 a taxa de desemprego na França voltou a subir, depois de quase ter se estabilizado em dezembro passado.
A crise que teve seu pior índice ano passado deve prolongar-se.
Algumas empresas como Peugeot Citroën, a Renault e a Alcatel estão cortando gastos, ou seja, demetindo funcionários. A partir disso, pode-se imaginar a pressão que esta sobre o atual presidente da França, François Hollande que está tentando manter o apoio de sindicatos e ao mesmo tempo reavivar a segunda maior economia da Europa que se encontra “desativada” devido a crise das dividas europeias.
Segundo Joost Beaumont, o desemprego deve subir nos próximos meses atingindo seu pico no final do ano ou já em 2014.
QUAL A RELAÇÃO DA CRISE DA DÍVIDA DA CRISE EUROPÉIA COM OS EUA?
O sistema financeiro mundial está totalmente interligado atualmente, o que significa que um problema na Grécia ou outro pequeno país europeu, passa a ser um problema para todos nós. A crise da dívida europeia não afeta apenas os mercados financeiros, mas também o orçamento do governo dos Estados Unidos: quarenta por cento do capital do Fundo Monetário Internacional (FMI) vem dos Estados Unidos. Assim, se o FMI for obrigado a emprestar muito dinheiro para as iniciativas de resgate, os contribuintes americanos serão obrigados a pagar a conta. Além disso, a dívida dos Estados Unidos também vem crescendo constantemente – o que significa que os acontecimentos na Grécia e no resto da Europa são um sinal de alerta potencial para as autoridades americanas, particularmente em relação a grande quantidade de juros da dívida que vence no final de cada ano fiscal.
COMENTÁRIO A RESPEITO DA CRISE
Nota-se que a União Europeia vem adotando algumas medidas para tentar reverter à situação da crise, porém esse processo move-se lentamente já que é necessário que os 17 países membros concordem com a decisão.
Uma das principais medidas adotadas no momento é a liberação de pacotes de resgate que tem o objetivo de tentar equilibrar a economia dos países mais atingidos.
Com a crise os mercados financeiros são bem atingidos porque os outros países recebem menos investimentos dado a instabilidade econômica e queda no desempenho desses países, como vem acontecendo com a França na questão do elevado índice de desemprego.
FONTES: www.g1.com.br
Lorrane Albiero, aluna do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB
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