08/03/2013: “A
pacata população das ilhas Malvinas (Falklands para os britânicos) vai às urnas
domingo (10/03) responder se prefere seguir sob domínio britânico ou se quer
rediscutir seu status. O resultado é previsível, e a adesão à Inglaterra deve
predominar.”.
10/03/2013: “The
people of the Falkland Islands have begun voting in a two-day referendum on
whether to remain a British overseas territory.
Argentina has constantly
reiterated its claims to the islands, 30 years after it was repelled by a
British task force in a 74-day conflict.”
Muito se especula
sobre o futuro das Ilhas Malvinas e o que acontecerá após a votação dos
habitantes. Objeto de desejo e credibilidade nacional para Argentina e
Inglaterra, “a menina dos olhos” de ambas as nações está prestes a escolher
quem quer como pai.
Maioria de origem
escocesa, a população da ilha se considera britânica e apoia o estado atual de
soberania sobre estas ilhas. Dizem que “a voz do povo é a voz de Deus.”. Se a
maioria já se considera britânico, a probabilidade da Argentina ter o controle
sobre a ilha é mínima.
No início dos anos
1980, o modelo econômico da Junta militar argentina se esgotou, com as
consequentes tensões sociais: 90% de inflação anual, recessão profunda,
interrupção de boa parte das atividades econômicas, empobrecimento da classe
média, grande aumento do endividamento externo das empresas e do Estado, aumento
da pobreza, etc. Atualmente, no governo da Presidenta Cristina Kirchner, o
cenário não é muito diferente. A grave crise na Argentina afetaria as Ilhas
Malvinas e poderia afundá-la economicamente.
Minha opinião é que
a ilha continue sob domínio inglês, uma vez que esta a região está dominada
pelos ingleses desde 1833, sendo sua então por direito.
Larissa G. Jales, aluna do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB
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