Para se entender o que está ocorrendo hoje à cerca das Ilhas Malvinas (Arg) ou Falkland Islands (UK), deve-se rever o passado desse mesmo embate.
Em resumo rápido, no ano de 1982, a Argentina passava sob um periodo de ditadura militar, comandada pelo então General da época, O Leopoldo Galtieri, seu governo estava sobre a pressão popular, e sobre tal maneira, o General, optou por uma medida, extrema, a conquista de fato das ilhas, e utilizando desse "Patriotismo" querendo sua ascenção. Em março, do mesmo ano, se deu o ìnicio a investida, sob o nome de Operação Rosário, o alto escalão argentino, tentou, por meio diplomático, e com a suposição de uma ajuda dos Estados Unidos, conseguir a tutela sobre as ilhas, porém, acabou sendo uma tentativa frustrada. Como o outro jeito era sob uma investida armada para dominação, em abril, se deu o ínicio ao combate nas ilhas. Em primeiro momento, após a invasão, a então primeira ministra britânica, Margaret Thatcher, decidiu defender a soberania, mandando assim seu contingente militar às ilhas. Não demorou muito e em junho do mesmo ano seu deu a vitoria dos Britânicos sobre os Argentinos, e assim continuou sua soberania nas Falkland Islands, como um resultado já previsível. Após esse impasse, se deu a queda da Ditadura do General, e no lado britânico, ouve a reeleição da Primeira Ministra Margaret Thatcher.
Entendido seu contexto histórico, hoje, novamente, se dotando do patriotismo, se reinvidica a sua tutela, onde a então presidente argentina, Cristina Kirchner faz pressão e questão de lutar por esse domínio. Porém essa semana, houve um referendo nas Ilhas, para que os cidadãos votassem em qual país seria seu detentor. E como esperado a Grã-Bretanha acabou saindo vitorioso. Porém há a queixa perante o lado argentino, dizendo que não foi válido. Porém, uma das coisas das quais se debate hoje, não é a nacionalidade ou moeda, etc. e sim o território. Mas querendo ou não, hoje sobre esse referendo, o povo escolheu sua soberania, colocando sobre suas leis e regalias, o Reino Unido. O que se pode esperar, é o que irá se fazer disso agora, creio eu, que novamente uma guerra sobre as ilhas está descartada, e o meio que pode se conseguir seria mediante a diplomacia, referindo-se a UN.
Ulysses Martins, aluno do 4° semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB
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