No último dia 16, Rainer Brüderle do Partido Social Democrata (PSD), anunciou que pretende cortar o "imposto de solidariedade".
O
imposto, conhecido como "soli", foi introduzido há 20 anos para
contribuir com a reunificação e desenvolvimento econômico da Alemanha
Oriental. O "soli" é pago por todos os alemães e rendeu cerca de 11,7
bilhões de euros ano passado.
Brüderle
justifica o corte afirmando que o imposto é "apenas mais um imposto
extra" e que o "pacto de solidariedade" acaba em 2019. O PSD anunciou que o objetivo do partido nessa eleição é "desonerar a classe média trabalhadora".
Diante
dessas promessas os conservadores anunciaram no dia 17 que também
pretendem diminuir os impostos para aliviar os contribuintes do efeito
conhecido como "cold progression", quando os impostos aumentam mais do
que os salários porque os ganhos do governo não são ajustados em forma
de inflação.
Porém os conservadores afiramaram que a prioridade de seu governo seria equilibrar o orçamento alemão. As eleições alemãs acontecerão em 22 de setembro e as pesquisas indicam 37% das intenções de voto para os conservadores e 26% para o PSD.
Dentre
as novas propostas apresentadas pelos partidos essa semana, os
conservadors apresentam as mais viáveis tendo em vista o processo de
recuperação da crise que ainda está em andamento. Não seria prudente que
o governo fizesse um corte tão significativo nas arrecadações no
momento em que se encontra a Alemanha.
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