Morreu nesta
terça-feira (5) em Caracas, aos 58 anos, o presidente da Venezuela, Hugo
Chávez. Ele lutava contra um câncer descoberto em junho de 2011.
Aos 17 anos,
Chávez entrou para a academia militar, onde teve contato com o pensamento de
esquerda. Tinha como objetivo principal derrubar o capitalismo que dominava a
Venezuela. Suas tentativas foram postas em prática no início dos anos 90. Com o mandato do presidente da época, Carlos
Perez, passando por uma crise, Chávez achou a situação propícia para um golpe. Um
Golpe realizado em fevereiro de 1992, com o Exército em direção a Caracas para
derrubar o governo e que acabaria com Hugo preso. Após sua libertação, ele
passa a representar o Movimento Bolivariano e conquista apoios de líderes como
Fidel Castro, e juntamente com sua imagem de líder carismático, pai dos pobres,
se torna presidente da Venezuela em 1998.
O então presidente
ficou conhecido por controlar a mídia estatal: fechou emissoras de TV e rádio
alegando que esses meios conspiravam a sua derrota. Logo após sua posse
convocou mudanças na Constituição, como o aumento do mandato presidencial, que
passou a ser de seis anos.
Chávez é acusado
por cometer erros crassos nas finanças da Venezuela (grande produtora de
petróleo); num cenário de altíssima inflação e combinado com a ausência de
produtos básicos nos mercados. Ainda
assim, seus partidários o descreviam como o líder que diminuiu a pobreza de 42%
para 9,5%. Outro fato marcante de seus mandatos foi a entrada da Venezuela no Mercosul,
oficialmente em 13 de agosto de 2012. O país ingressou no bloco
econômico após o Paraguai ser suspenso como sanção pelo impeachment do
presidente Fernando Lugo, pois este vetava a entrada da Venezuela no grupo.
Em 2012, Chávez derrotou Henrique Capriles Radonski em 7 de outubro garantindo o quarto mandato consecutivo, com cerca de 54% dos votos, tendo quase 81% de comparecimento às urnas e com a proposta de tornar irreversível o sistema socialista imposto por ele, conhecido como Chavismo.
Em 2012, Chávez derrotou Henrique Capriles Radonski em 7 de outubro garantindo o quarto mandato consecutivo, com cerca de 54% dos votos, tendo quase 81% de comparecimento às urnas e com a proposta de tornar irreversível o sistema socialista imposto por ele, conhecido como Chavismo.
Fonte: globo.com; nytimes.com; estadao.com; elpais.com
Caroline Marconi Licks e Talita Samara de Castro Lira
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