Os olhos
dos economistas, desde o inicio do mês de março, estão voltados para os Estados
Unidos. Isso porque, no dia primeiro de março, aconteceu o tão debatido Sequestration Day, que consiste no corte
automático e bilionário dos gastos públicos da economia estadunidense.

O acordo
bipartidário não foi alcançado e, por meses, a ameaça dos cortes automáticos
(que, a principio, era de US $1.2 trilhões) levou economistas, políticos e
grande parte da população americana ao desespero. Mas por que ameaça? Porque o
abismo fiscal que rondou a eleição presidencial no final do ano passado adiou o
processo até o dia primeiro desse mês.
O
presidente Barack Obama propôs um corte de mais de um trilhão nos gastos e uma
nova receita de 700 bilhões aos membros do congresso. Mais uma vez, os
republicanos recusaram, porque a nova receita teria sua origem no maior número
de impostos aos ricos. É esse o impasse: democratas não concordam com um corte
de gastos absoluto; e os republicanos não vão aceitar um acordo que consista no
corte de gastos e no aumento de impostos (para gerar receita).
Em suma, um
pacote de redução na faixa de 85 bilhões de dólares dos gastos públicos foi
assinado pelo presidente americano no dia 1 de março. O Fundo Monetário
Internacional afirmou que a falta de acordo entre os partidos e o pacote de
cortes emergenciais nos gastos prejudicará não só a recuperação lenta da
economia americana, mas também todos os parceiros comerciais dos EUA. Esse
teatro de colapso econômico e político ainda não terminou, portanto,
acompanhemos o desenrolar da história.
Por Laryssa Almeida. (Dia 11 de março de
2013, às 21h05)
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