sábado, 30 de março de 2013

Canadá Terá Seis Bancos para Obter Sobretaxa de Capital
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A partir de 2016, Canadá terá seis bancos para obter sobretaxa de capital, o que acarreta ao país uma importância sistêmica nacional para o país para protegê-los de perturbações financeiras. A declaração O Gabinete do Superintendente de Instituições Financeiras (OSFI) anunciou em 21 de Março, que alguns bancos teriam de enfrentar exigências de capital mais elevadas.

As mudanças estão em linha com o foco do Grupo dos 20 países ricos e em desenvolvimento está colocando sobre os bancos que têm papéis importantes em seus países de origem. Esta atenção recente sobre o chamado domesticamente importantes é um novo passo na sequência de um acordo do G20 após a crise financeira global 2008 para impor exigências adicionais de capital aos bancos considerados sistemicamente importantes em nível global. A OSFI anunciou que os cinco maiores bancos representam mais de 80% dos ativos bancários totais, e a maior seis representam quase 90%.

A medida anunciada pelos Canadenses e bem vista pelos países do grupo a fim de evitar que uma futura crise seja tão grave com a ultima, caso ocorra. A medida tomada para ter não um, mas seis bancos para dar a assistência ao G20 são para limitar a probabilidade de que um grande banco encontre dificuldades ou falhas que possa impactar negativamente a economia canadense ou contribuintes. Contudo, a medida tomada pelos bancários está sendo muito criticada no próprio Canadá, visto que o sistema está desmoronando em outros países. 

Não se pode prever o futuro, não se sabe quanto mais está crise perlongará e quando haverá outra. O certo é que depois da segunda crise que abalou a economia mundial, vários países e grupos andam tomando medidas protetoras, mesmo que essas medidas sejam as mesmas passadas, acreditando que movendo algum acordo aqui ou ali poderá evitar que sejam afetados.

Lidiane Gonçalves, aluna do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB

Angela Merkel é Criticada pela Gestão da Crise no Chipre
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      Na última semana a Alemanha impôs sua opinião sobre como o governo do Chipre deve proceder com seu processo de resgate da economia. Porém a sugestão de Angela Merkel não foi bem recebida dentro da Europa e a chanceler chegou a ser comparada a Adolf Hitler.

       Seguindo a linha de austeridade que a chanceler adotou para gerir a crise desde o começo, Merkel sugeriu que em troca do empréstimo de 10 bilhões de euros, dois dos principais bancos cipriotas cobrassem um imposto de 9.9% nos depósitos acima de 100 mil euros e de 6.75% nas contas restantes.

       Milhares protestaram nas ruas do Chipre com cartazes exibindo a foto de Merkel com o caricato bigode de Hitler e centenas de usuários do Twitter compararam as atitudes da chanceler com atitudes nazistas. O respeitado jornal espanhol El Pais chegou a publicar um editorial afirmando que "assim como Hitler, Merkel declarou guerra contra o resto do continente europeu", mas depois tirou a publicação de circulação e se retratou pela comparação inapropriada.

       A população alemã não se manifestou incisivamente sobre o assunto, pois encara as decisões da chanceler como uma forma de proteção dos interesses alemães.

       A proposta alemã para o Chipre apresenta-se como uma das mais perigosas desde o início da crise, pois resgata os bancos onerando a população cipriota e investidores internacionais que possuem contas no país. Porém comparar Merkel com Hitler é um exagero, pois existe uma grande diferença entre medidas austeras e ações totalitárias.

Natália Evangelista, aluna do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Presidente Prevê Eleições Legislativas em Outubro no Egito
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        O presidente egípcio, Mohamed Morsi, prevê que as eleições legislativas - adiadas por problemas legais e políticos - serão realizadas em outubro, indicou nesta quarta-feira (27) a agência oficial Mena.


       
     Morsi disse em Doha, onde participou da cúpula da Liga Árabe, que espera que "as eleições legislativas ocorram em outubro e que o Parlamento se reúna antes do fim do ano", disse a agência.

     Na noite de terça-feira (26), a câmara alta do Parlamento, que exerce temporariamente o poder legislativo, aprovou uma lei eleitoral, que será submetida à principal instância jurídica do país antes de ser ratificada.
As eleições estavam previstas para abril, mas um tribunal ordenou sua anulação por considerar que Morsi havia ratificado a primeira lei eleitoral sem ter recebido a aprovação da Suprema Corte Constitucional, como exige a Constituição.

        Comentário: O adiamento das eleições ocorreu porque o tribunal do Conselho de Estado concluiu que a lei eleitoral é inconstitucional e que precisa ser submetida á uma analise feita pelo Tribunal Constitucional Supremo, que acaba estimulando ainda mais a crise politica que vem acontecendo desde a saída de Hosni Mubarak do poder. Esse episódio também acabou levando a oposição á planejar um boicote ás eleições e pode acabar com as chances de um possível acordo com o FMI.

Fontes: G1.

Thamara Silva, aluna do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB

Tensões entre Coréia do Sul e Norte Continuam
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Devido à crescente tensão entre as duas Coreias, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, recentemente eleita, salientou a necessidade de aumentar a confiança entre as duas Coreias. Park usou tal premissa durante sua campanha eleitoral e pretende seguir com o que disse. Porém, apesar da tentativa de aproximação, Park deixa uma mensagem firme e clara quanto a possíveis ataques por parte da Coreia do Norte: “Não haverá limites para o alcance de nossa represália”, diz Kim Min-seouk, porta-voz da presidente, a respeito dos possíveis ataques nucleares pela Coreia do Norte.

A tensão na península aumentou também após a Coreia do Norte afirmar que uma Segunda Guerra das Coreias seria inevitável. As ameaças vindas do vizinho do norte são cada vez mais possíveis para a população sul coreana, e medos como um ataque massivo de mísseis nucleares e grandes ataques cibernéticos se tornam mais reais. Alguns sites de venda de comida enlatada têm apresentado demanda crescente, e isso salienta a medo da guerra na população em geral, e isto é completamente compreensível.

Após várias denúncias, a ONU também aprova unanimemente e começa a investigação pedida anteriormente sobre o desrespeito aos Direitos Humanos na Coreia do Norte. Estima-se que os campos de trabalho forçado tenham mais de 200.000 pessoas, porém com a proibição norte-coreana de investigações semelhantes, a ONU depende de imagens de satélite para a constatação dos fatos. O representante da Coreia do Norte na ONU diz que a investigação é apenas uma manobra política e que nada será realmente feito.

A pedido do presidente norte americano na semana passada, a China ajudará nas negociações com a Coreia do Norte. A mesma sediará discussões multilaterais, tendo como participantes a Coreia do Sul, Coreia do Norte, a própria China e os Estados Unidos. O presidente chinês, Xi Jinping, diz que prefere resolver tudo pacificamente. Porém, mesmo com as negociações sendo uma realidade (espera-se) próxima, a Coreia do Norte pede às suas unidades especiais para que estejam prontas para atacar as ilhas Havaí e Guam e a costa oeste dos EUA; e os EUA continuam investindo milhões nas bases antimísseis na costa do Pacífico, principalmente no Alasca. Existe também o risco de o Japão se sentir muito ameaçado e manifestar intenções, em minha opinião improváveis, de construir armas nucleares para segurança própria. A situação cada vez mais instável faz com que Seul e Washington reforcem os exercícios militares conjuntos (Foal Eagle e Key Resolve) mesmo após ameaças crescentemente incisivas da Coreia do Norte.

Hoje, a Coreia do Norte cortou a linha de comunicação militar com a Coreia do Sul. A linha dá acesso a um complexo industrial em território norte coreano que emprega milhares de sul coreanos. Foi divulgado que “não há necessidade de manter as comunicações militares norte-sul”  pela KCNA (Korean News Central Agency). A Coreia do Norte também acusou Park Geun-hye de calúnia e provocação devido à declaração de que se a Coreia do Norte não abandonasse o programa nuclear, seu regime desmoronaria.

Especialistas acreditam que todo o escândalo centrado pela Coreia do Norte e todas as ameaças são apenas para forçar uma posição mais vantajosa em futuras negociações.

Hariadna Araujo de Paiva, aluna do 1º semestre de Relações Internacionais/RI-UCB

Fontes:

Ministério Público Nega Pedido de Fraude ao Ex- Secretário de Estado de Assunto Econômicos
EQUIPE NUCSI11:54 0 comentários




        O Ministério Publico não propôs nenhuma investigação sobre o caso do Ex-Secretário de Estado de Assunto Econômicos Co Verdaas. Em dezembro de 2011, Verdaas foi denunciado pelo partido PVV por fraudes em registros de viagem no tempo que foi comissário; razão pela qual saiu do cargo.


        Verdaas teria registrado roteiros de viagem entre as cidades de Nijmegen e Zwolle, enquanto na verdade cumpria o roteiro entre Arnhem e Zwolle. As investigações acabaram por mostrar  que na verdade Verdaas estava residindo em Zwolle, fora do distrito de onde trabalhava.

        A promotoria acabou por dar um veredicto que fosse benéfico a Verdaas. Em declaração afirmou que o fato de Co Verdaas ter mentido sobre sua residência não era razão suficiente para que fosse aberta uma investigação. O partido PVV, acabou recorreu no tribunal de Arnhem para que seja analisada a decisão do Ministério Público.

Thaís Lima 1º Semestre de Relações Internacionais/ Ri- UCB

Conflito Diplomático entre Índia e Itália se Complica
EQUIPE NUCSI11:52 0 comentários




    Nesta sexta-feira, 22 de março, Índia e Itália firmaram um acordo quanto aos fuzileiros italianos acusados de matar dois pescadores enquanto patrulhavam um petroleiro em Kerala no litoral indiano.

    Após mais de 24 horas de negociações, Nova Déli garantiu que os fuzileiros não correm risco de receber pena de morte, estes, então, voltaram à Índia em um avião da força aérea italiana acompanhados do vice-chanceler italiano Steffan de Mistura.


    Descontente com a decisão, o ministro das Relações Exteriores, Giulio Terzi, pediu demissão afirmado que sua voz sobre o retorno dos fuzileiros não foi ouvida e que não poderia continuar a fazer parte de um governo que não preza pela honra de seu país. O Primeiro Ministro Mario Monti foi nomeado como chanceler interino.

    A Itália vive um período de indecisão política e um mês após as eleições ainda não conseguiu formar um executivo sólido. Este contexto, sem dúvida, influenciou diretamente as decisões diplomáticas italianas que desencadearam essa disputa diplomática que ainda está longe do fim.

Fontes: www.bbc.co.uk; g1.globo.com; www.republicca.it

Victor Milhomem, aluno do 1º semestre de Relações Internacionais/Ri-UCB